Determinados. Foi assim que os jogadores portistas entraram frente ao Leixões. Os primeiros 45 minutos foram repletos de um futebol de enorme qualidade, ao primeiro toque, de grande qualidade de posse de bola. Sobretudo espectacular!. A defesa do Leixões foi incapaz de suster o caudal ofensivo do F.C.Porto, que dizimou por completo uma equipa que até tinha entrado bem no encontro. Varela, Álvaro Pereira, Hulk e Falcao foram os principais responsáveis por um verdadeiro festival de futebol. O lateral uruguaio foi mesmo o melhor durante a primeira parte, estando directamente envolvido em 3 dos 4 golos marcados.
Varela inaugurou o marcador na sequência da melhor jogada do encontro. E quem mais poderia assistir Varela senão Álvaro Pereira, que foi dono e senhor de uma ala esquerda portista que gerou 3 golos no jogo de ontem. Hulk fez o segundo na cobrança de um penalty sofrido por Pereira. Rolando, com um excelente jogo, fez o terceiro, numa incursão invulgar mas eficaz à área adversária. Falcao fechou a conta para o F.C.Porto numa jogada de imenso colectivismo de Hulk, que ganhou a bola e assistiu o colombiano para este fazer o seu quarto tento em outros tantos jogos.
A segunda parte foi, como se previa, marcada pela gestão de esforços dos portistas para o encontro de Londres. Tomás Costa substituiu Álvaro Pereira, Valeri ocupou o lugar de Meireles e Farías entrou na vez de Varela, que continua a somar excelentes exibições.
Álvaro Pereira foi o melhor em campo na primeira parte, mas destaco Hulk como o melhor de todo o encontro, não só pelo golo, mas pela forma como assistiu Falcao. Varela somou mais um golo e uma excelente exibição. Será muito complicado Rodriguez voltar à equipa. Falcao continua muito eficaz e promete fazer esquecer Lisandro muito cedo. Este colombiano não é só golos, mas também é raça e uma enorme capacidade de segurar a bola e dar sequência aos ataques. Vai ser uma caso muito sério. Uma palavra também para Rolando. Iniciou a temporada em grande forma e aparece ele como o grande central portista de inicio de temporada.
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Super Dragão: Hulk
3 comentários:
Primeira-parte de Ópera e segunda de música pimba.
Se é natural, por todas as razões conhecidas - cansaço dos jogos das selecções, Champions já depois de amanhã e resultado feito ao intervalo -, que haja um abaixamento de ritmo, uma natural poupança, tudo bem, mas passar da Ópera para a música pimba...não faz sentido e o pessoal até gosta de rock.
Tudo começou não, nas substituições, mas na forma como alguns jogadores ligaram o complicador e nessa matéria, Bruno Alves leva a bandeira. Que se passa com o capitão do F.C.Porto?
É óbvio que o objectivo foi conseguido, é óbvio, também, o mérito do F.C.Porto em conseguir a tranquilidade ao intervalo, mas que diabo, estavamos empolgados, entusiasmados e depois, o respeito por quem vai ao estádio, devia merecer outro comportamento dos profissionais portistas. E nós até não pediamos muito: que passessem de 80 para 40 e não para 8.
Que a poupança se reflicta já na terça-feira.
Um abraço
Não digo que foi um excelente jogo pois eu sei que este F.C.Porto é capaz de mais e vai ter que ser capaz de mais frente ao Chelsea, apesar disso foi até agora a melhor exibição.
Gostei do que vi e principalmente vi um F.C.Porto na primeira parte a golear e a querer marcar mais, o que raramente acontece.
Na segunda parte era compriensivel baixar-se o ritmo mas não se precebeu o porquê de se ter baixado também os niveis de concentração e dessa maneira sofremos um golo, há que melhorar.
Um abraço e agora vamos para cima dos INGLESES, já tou farto deles.
http://varanda-do-dragao.blogs.sapo.pt
Foi um jogo de duas faces. A primeira, que teve a duração de cerca de 50 minutos (40 da primeira parte mais 10 da segunda) em que a equipa revelou ambição, classe, capacidade e eficácia.
A segunda, uma verdadeira seca.
Esta segunda face, tem a minha tolerância tendo em conta os contornos em que aconteceu (resultado volumoso, desgaste dos internacionais utilizados, necessidade de gerir o esforço face ao jogo próximo da Liga dos Campeões), mas que diabos, a um tetracampeão, mesmo em ritmo de treino, é exigível um nível de qualidade que respeite os espectadores que se deslocaram para o ver jogar.
Talvez um pormenor para o qual o plantel não seja sensível.
Enquanto houve futebol de bom recorte técnico o FC Porto demonstrou estar no bom caminho.
Este jogo deu para ver a consolidação na equipa de alguns dos novos jogadores, com destaque para Álvaro Pereira, Bellushi, Silvestre Varela e Falcão.
Veremos na próxima terça-feira se a equipa já está à altura dos jogos de maior exigência.
Um abraço
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