segunda-feira, 31 de março de 2008

Sabe Bem, Cheira Bem.... é o Tri!

Nunca os pastéis de Belém souberam tão a.... Porto. Pois é. A vitória do Porto sobre o Belenenses teve o condão de marcar a festa do título para o próximo Sábado no Estádio do Dragão. O jogo contra o Belenenses foi difícil e a vitória só foi garantida nos instantes finais. Sábado, às 20h45m, acorram todos ao estádio mais bonito do mundo: Estádio do Dragão, lógico!

O Belenenses, a fazer um bom campeonato, era encarado como um opositor complicado pois, até ao momento, foi a única equipa da Liga a conseguir roubar pontos ao Porto no Dragão. Tradicionalmente, os jogos entre Belenenses e Porto, no Restelo, são bastante equilibrados. Motivos de sobra para se fazer alinhar o melhor Porto. Porém, a primeira parte dos portistas foi pouco conseguida. A ligação entre os sectores não resultou da melhor forma, em boa parte pela disposição táctica do Belenenses. Ainda assim, o Porto criou as suas oportunidades, anuladas por Júlio César e, uma vez, pela trave. Numa falha defensiva, Weldon, perfeitamente em jogo, só teve de receber a bola e chutar para o fundo das redes de Helton, que nada podia fazer.

No segundo tempo, a atitude do Porto foi mais empreendedora no ataque e finalmente os jogadores conseguiram libertar-se das amarras tácticas dos de Belém. Especialmente Lucho. O grande motor da equipa, responsável pela ponte entre a defesa e o ataque, deu o arranque decisivo para a segunda reviravolta consecutiva do Porto. Lisandro López, numa boa movimentação, produziu o golo do empate. Faltava, então, apenas mais um golo para se alcançar a vitória, de modo a que se pudesse começar a tratar das festividades no Dragão para o próximo Sábado. Todavia, no desenvolvimento do jogo, o empate mantinha-se e, é importante referi-lo, aceitava-se dada a produção das duas equipas e respectivo equilíbrio. O Belenenses fora melhor na primeira parte e o Porto estava a sê-lo na segunda. Porém, um lance de Quaresma decidiu o jogo. Derrubado na área, Quaresma colocou nos pés de Lucho a responsabilidade de o Porto festejar na próxima jornada o Tricampeonato. Lucho não desiludiu. Aliás, como sempre.

E pronto. Parece que o campeonato aproxima-se, a passos largos, para um resolução oficial no que concerne ao primeiro lugar. E melhor que tudo, a festa está marcada para o local apropriado: Estádio do Dragão. Agora, cabe ao público engalanar-se, apoiar a equipa como o tem feito e esperar que os jogadores satisfaçam, já na próxima jornada, o desejo de todos nós: a comemoração do segundo Tricampeonato da História do FC Porto! Ontem, em Belém, a vitória soube e cheirou bem, soube e cheirou a.... Tri!

domingo, 30 de março de 2008

24ª Jornada da Liga: Belenenses 1-2 FC Porto

Estádio do Restelo, Belém










Belenenses: Júlio César; Amaral (Fernando, 89’), Rolando, Hugo Alcântara e Rodrigo Alvim; Gabriel Gomez, Ruben Amorim, Zé Pedro e Silas (Rafael Bastos, 84’); Roncatto (João Paulo Oliveira, 80’) e Weldon.

Treinador: Jorge Jesus

FC Porto: Helton; Bosingwa, Pedro Emanuel, Bruno Alves e Fucile; Paulo Assunção, Raul Meireles (Kaz, 87’) e Lucho; Quaresma, Farías (Adriano, 68’) e Lisandro.

Treinador: Jesualdo Ferreira

Marcadores: 1-0, Weldon (41m); 1-1, Lisandro (49m); 1-2, Lucho (90m, g.p.)

Disciplina: Cartão amarelo para Pedro Emanuel (73 min) e Hugo Alcântara (90 min).

Melhor em campo: Lucho González

quinta-feira, 27 de março de 2008

O Efeito Pinto da Costa

Perante tantos enxovalhos, rebaixamentos, maledicência e desrespeito pelas gentes da cidade do Porto; depois do branqueamento das grandes conquistas nacionais e internacionais do FCP; depois das constantes tentativas de descredibilização de algumas instituições da Cidade Invicta vindas daquele que devia ser o pólo congregador do país, a Capital do Império, só apetece gritar: independência já!

Saliento que a ilustração que está em cima é de há 11 anos. Isto significa que as tentativas de inferiorização do Porto por parte de Lisboa têm um longo historial. Todos sabemos que alguns snobs lisboetas dizem que o Porto sempre sentiu complexo de inferioridade em relação a Lisboa. É mentira. Eles não suportam é constatar que o Porto não precisa de Lisboa para nada. Para os cultores da Capital do Império deve ser complicado engolir tamanha enxurrada de vitórias que escorre desde aqui de cima até lá, afogando orgulhos vários pelo caminho. Não se cansam de dizer que o Porto é a segunda cidade de Portugal e que Lisboa é o centro de (quase) tudo. Tudo bem. Custa-lhes imenso é admitir que o Porto já há muito é que é a Capital futebolística de Portugal. Por isso, é que o Porto tem os cantinhos dos jornais reservados e é falado em surdina. Não vá muita gente aperceber-se dessa evidente superioridade. Capital da inveja? Lisboa, sem dúvida!

Sobre a ida de Pinto da Costa a tribunal apenas escrevo o seguinte: o Tempo, o grande juiz, encarregar-se-à de repor a verdade, reservando a imortalidade para Pinto da Costa ao passo que a “escritora” repousará nas catacumbas do esquecimento. Aos combalidos que se contorcem com dores de cotovelo há 26 anos só acrescento isto: a vossa inveja só está ainda no início! Quem não deve, não teme. Força presidente Pinto da Costa!

terça-feira, 25 de março de 2008

Segunda Pele: Camisola do FC Porto 1996/97

Inicio esta nova rubrica com a minha camisola do Porto preferida de sempre. Corria o ano de 1996 quando o Porto adoptou para a nova época que começava a belíssima camisola que as fotos ilustram. As razões para a minha predilecção baseiam-se no equilíbrio de todas as formas que compõem o conjunto. O azul das riscas e a sua largura agradam-se sobremaneira. Há uma perfeita simbiose entre a marca do equipamento, a colocação do emblema e a forma como foi anexado o patrocinador da altura. O escudo de Campeão Nacional também assentou muito bem nas mangas, embora actualmente goste de o ver na frente da camisola. O pormenor do colarinho é próprio da época com o tradicional botão, coisa que hoje rareia. Os designers da Adidas fizeram um óptimo trabalho e forneceram ao FC Porto uma camisola perfeita. Aliás, a Adidas, esteticamente, parece levar a melhor sobre a actual marca de equipamentos desportivos do Porto pois confeccionou muitos produtos bastante atractivos e de grande qualidade. Neste caso, o segredo para a produção duma camisola tão maravilhosa parece ter residido na simplicidade. Os criadores da Adidas souberam modernizar a camisola do Porto sem lhe retirar identidade. Recorde-se que esta camisola está associada ao primeiro Tricampeonato da História do FC Porto, oficialmente alcançado em Guimarães no dia 17 de Maio de 1997, com uma esclarecedora vitória: 0-4! Uma camisola linda que ainda tem a seu favor o facto de trazer excelentes memórias a todos aqueles que fazem da camisola do Porto a sua segunda pele.

Segunda Pele: Amor à Camisola

Naturalmente, qualquer portista sente orgulho quando veste a camisola do FC Porto. Vesti-la é, no fundo, assumirmos o que somos, é revelarmos ao Mundo a nossa pertença a uma comunidade com uma história, estética e identidade próprias. Portanto, uma camisola funciona como imagem de marca de um clube. Contemporaneamente, a publicidade, o negócio, o comércio, o marketing, o mercantilismo, intrometeram-se de tal maneira no futebol que as camisolas dos clubes estão completamente ameaçadas na sua identidade. Todos os anos se mudam os modelos para se vender mais. As referências publicitárias, ainda que necessárias para as finanças dos clubes, vieram, de certa forma, estragar a estética das camisolas. Até os logótipos de alguns organismos, como é exemplo o da nossa Liga profissional, contribuíram para que se desvie a atenção daquilo que é mais importante numa camisola: o emblema e as formas tradicionais com que o clube sempre equipou. Assim, no caso do Porto, o símbolo do Porto e as riscas verticais são absolutamente indispensáveis. Porém, ao longo dos anos existiram variações (mais ou menos acentuadas) em relação ao traje tradicional do FC Porto. Haverá sempre camisolas associadas ao sucesso desportivo sendo, por isso, especialmente apreciadas. Outras serão lembradas devido ao arrojo estético. Outras ainda estão intimamente ligadas a um período desportivo menos feliz. Algumas romperam com o modelo tradicional e não deixaram saudades nos adeptos. Quem tiver imagens de camisolas antigas do Porto e que deseje partilhar no sentido de futuramente fazerem parte desta rubrica pode enviá-las para o seguinte endereço de email: guardiaodainvicta@gmail.com. Desde já agradeço a colaboração.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Humor de Perdição (1)

«Perdemos muitos pontos e não é preciso procurar culpados. Empatámos muitos jogos em casa e fora, enquanto o F.C. Porto ganhou. As derrotas e os empates cedidos no início acabaram por definir tudo. Se isso não tivesse acontecido tudo seria diferente. Acho que este ano o F.C. Porto teve uma regularidade que outros não conseguiram. Agora ser mais forte não acho, pois em Dezembro estavam a quatro pontos e vieram à Luz. Foram mais regulares em casa.»

Luisão in Mais Futebol

P.S.: Faz-se o vivo apelo para que Luisão deixe definitivamente o álcool!

quinta-feira, 20 de março de 2008

Quando a caneta verte o sangue das veias (9)

Metamorfose

Para a minha alma eu queria uma torre como esta,
assim alta,
assim de névoa acompanhando o rio.

Estou tão longe da margem que as pessoas passam
e as luzes se reflectem na água.

E, contudo, a margem não pertence ao rio
nem o rio está em mim como a torre estaria
se eu a soubesse ter...
uma luz desce o rio
gente passa e não sabe
que eu quero uma torre tão alta que as aves não passem
as nuvens não passem
tão alta tão alta
que a solidão possa tornar-se humana.

Jorge de Sena

segunda-feira, 17 de março de 2008

Recordar o 20 de Maio de 2007

Como falta muito pouco para nos sagrarmos oficialmente Tricampeões de Portugal, decidi colocar aqui um vídeo relativo ao último jogo do campeonato da época 2006/07. O Porto recebeu e venceu o Desportivo das Aves por 4 a 1. Esta vitória permitiu que o clube azul e branco conquistasse o 22º título da sua história. O jogo foi emocionante e a festa foi belíssima. Brevemente haverá motivo para nova celebração! Obrigado ao Dragaoshow pela dica.

domingo, 16 de março de 2008

Chegar a Bom Porto

O Porto regressou a Matosinhos, após alguns anos de ausência do Leixões da 1ª divisão, e venceu a histórica equipa vermelha e branca. Um triunfo perfeitamente justificado, perante um adversário que nunca se entregou e se bateu com todas as forças. O Tricampeonato está cada vez mais perto, mas a garra e ambição desta equipa do Porto geram, por si só, um grande contentamento pela contemplação.

A primeira parte do Porto foi boa. Os Bicampeões Nacionais dominaram o jogo a seu bel-prazer e para a exibição atingir um valor mais elevado só faltaram mesmo os golos. Uma noite infeliz de um dos bandeirinhas também contribuiu para que o Porto adiasse por instantes aquilo que desde o início era uma evidência: o Porto ia marcar no Estádio do Mar, em Matosinhos. Beto, o guardião do Leixões, esteve em grande plano quando parou um remate de trivela de Quaresma e quando impediu que Lisandro abrisse a contagem. Por seu turno, o Leixões só conseguia alcançar a baliza de Helton através de lances de bola parada. Ao intervalo, o resultado de 0-0 penalizava claramente o Porto.

A segunda parte começou mal para os dragões com o Leixões a marcar cedo, através de Roberto. O lance do golo leixonense foi confuso, com uma falha inicial de Bruno Alves e com Roberto a chutar a bola de forma pouco ortodoxa mas, no entanto, a conseguir colocá-la fora da rota de Helton, de nada valendo o esforço empreendido pelo guardião canarinho para chegar ao esférico. Contra a corrente do jogo, o Leixões marcava. Quem pensava que o Porto não ia superar os ventos e as marés de Matosinhos estava de todo impreparado para aguentar com estes heróis que vestem de azul e branco. O nosso barco chegou mesmo a bom porto.

Tarik Sektioui, entrado aos 55 minutos, foi a tempo de mudar então esse rumo errante que a certa altura se apoderou do FC Porto. Os jogadores nunca viraram a cara à luta e sentia-se que se continuassem a jogar com insistência podiam empatar e mesmo ganhar o jogo. Eu sempre acreditei nessa possibilidade. O Leixões dava sinais de fadiga, não aguentando esta faina futebolística exercida em alta rotação. O Porto, bem, acelerava em direcção à baliza de Beto. Primeiro foi Lisandro a segurar a bola dentro da área leixonense e a rematar para o fundo da baliza de Beto. Depois foi Tarik Sektioui, excelentemente desmarcado por Lucho, a isolar-se e face a Beto fez-lhe uma chapelada e de pronto chutou para virar o resultado a favor do Porto. Excelente. O Porto conseguiu dar a volta ao marcador, algo que não acontecia há algum tempo.

Vitória suada, que obrigou o Porto a dar o melhor de si, numa altura em que se faz a contagem decrescente para se festejar o Tri. O desafio frente ao Leixões foi uma boa resposta dada pela equipa àqueles que pensavam que o Porto iria sucumbir de desmotivação para o que falta da Liga. O Porto foi sério, lutador e humilde. Nunca se deu por vencido, provou de que massa é feito e demonstrou cabalmente o porquê de estar à beira de se sagrar Tricampeão Português.

23ª Jornada da Liga: Leixões 1-2 FC Porto

Estádio do Mar, Matosinhos












Leixões: Beto; Nuno Silva (Pedro Cervantes, 76’), Joel, Elvis e Nuno Amaro; Bruno China, Castanheira e Filipe Oliveira; Roberto (Diogo Valente, 78’), Jorge Gonçalves e Hugo Morais (Jorge Duarte, 63’).

Treinador: António Pinto

FC Porto: Helton; Fucile, Pedro Emanuel, Bruno Alves e Cech (Kaz, 76’); João Paulo (Sektioui, 55’), Lucho González e Raul Meireles; Quaresma, Farías (Adriano, 68’) e Lisandro.

Treinador: Jesualdo Ferreira

Marcadores: 1-0, Roberto (52m); 1-1, Lisandro (77m); 1-2, Sektioui (85m)

Disciplina: cartão amarelo a Bruno China (27m), Fucile (83m) e Elvis (90m)

Melhor em campo: Tarik Sektioui

sexta-feira, 14 de março de 2008

Assunção Rima Com Renovação?

Paulo Assunção tem sido um dos mais unânimes futebolistas do Futebol Clube do Porto desde o novo ciclo que se abriu depois da conquista da Champions League em 2003/04. Penso que não existe portista que se preze que não gabe a qualidade futebolística de Paulo Assunção e que não aprecie sem reservas a sua conduta séria, guerreira, abnegada, que adopta sempre que entra em campo com a camisola do FC Porto. Ocupando uma posição nuclear e, portanto, fulcral na manobra de toda a equipa, Paulo Assunção tem recebido os mais variados elogios pelo equilíbrio que a sua acção representa para o hábil funcionamento de todo o futebol azul e branco. Por tudo isto, Paulo Assunção é titularíssimo no Porto e justamente reconhecido como um dos melhores atletas do clube. Convém lembrar que, ao longo dos três anos em que enverga a camisola do Porto, o seu rendimento foi impressionantemente uniforme, portanto, sem grandes oscilações de forma. Quer isto dizer que Paulo Assunção vem jogando há três anos consecutivamente ao mais alto nível!

No final desta temporada, Paulo Assunção pode rescindir o contrato que o liga ao Porto mediante uma indemnização de 600 mil euros, ao abrigo de uma norma da FIFA, apesar do acordo entre o Porto e Assunção só cessar no final da próxima época. É um facto alarmante por todas as razões atrás enunciadas. Sem Paulo Assunção, o Porto teria naturalmente que arranjar um substituto mas levaria algum tempo até que o futebol portista carburasse com a fluidez e com as rotinas actualmente implementadas. Seria o começar de novo, por assim dizer. O Porto vem acautelando os seus interesses e, por isso, vem renovando com os seus atletas mais importantes. Algumas dessas renovações já foram inclusive fechadas há muito tempo. Só falta Assunção. Porquê a demora? Acho que todos os portistas estão curiosos por saber a resposta a esta pergunta.

Se atentarmos na celeridade e discrição com que a Sad do Porto renovou os contratos de outros atletas importantes, ou comprou as percentagens dos passes que não tinha em seu poder, depressa chegamos à conclusão de que este processo de renovação de Paulo Assunção não segue os trâmites normais pelos quais se tem pautado a Sad do Porto. Tantas dúvidas, tantas interrogações, tamanha demora, deixam-nos a todos apreensivos e em suspense sobre qual será o desfecho desta situação. O mais intrigante de tudo é que tanto a Sad do Porto, como a equipa técnica e o próprio representante de Paulo Assunção já deram a entender que existe comum interesse em estender o vínculo contratual de Paulo Assunção. Mas por que é que isso teima em não acontecer? O tempo passa e cada vez mais legitima as nossas preocupações, dúvidas e receios. Só resta aguardar e desejar que haja, no final de tudo, acordo entre todas as partes, numa espécie de consumação da máxima “ouro sobre azul”.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Lisandro e Lucho na Selecção Argentina

Lucho González e Lisandro López foram chamados à selecção argentina para o encontro amigável frente ao Egipto, que se realizará no dia 26 de Março, no Cairo. Alfio Basile convocou dois dos atletas do Futebol Clube do Porto em melhor forma nesta época. Se a chamada de Lucho não constitui uma novidade, uma vez que num passado recente era habitualmente convocado, já o nome de Lisandro López não tem sido incluído muitas vezes na convocatória do seleccionador. Porém, perante o seu excelente desempenho ao serviço do Porto, Licha, o temível 9 portista, merece esta oportunidade na selecção das pampas, sem dúvida, uma das melhores do mundo. É certo que o campeonato português não tem a visibilidade e competitividade do inglês, espanhol ou italiano, mas não é por isso que o seleccionador argentino Basile deve fechar os olhos às exibições destes dois grandes jogadores do FC Porto. Lucho e Lisandro merecem plenamente esta chamada à selecção da Argentina. Estão, pois, ambos de parabéns, por verem recompensado, com esta eleição de Basile, o excelente trabalho que têm efectuado em prol do FC Porto.

terça-feira, 11 de março de 2008

A Muralha do Dragão

O Porto não voltou a sofrer golos no Estádio do Dragão desde que consentiu que o esférico atravessasse a linha de golo no dia 6 de Novembro de 2007. A última vez que Helton foi buscar uma bola ao fundo das redes foi na recepção ao Marselha em jogo a contar para a Champions League, que o Porto ganhou por 2-1. Niang foi o responsável por desfeitear Helton. Ao revelar-se praticamente intransponível no seu reduto, a equipa do Porto, com este notável registo, demonstra, mais uma vez, a sua competência, merecendo natural destaque os jogadores que ocupam o sector defensivo. Há quatro meses e cinco dias que o Porto não sofre um golo no Estádio do Dragão. Este é mais um belo feito de uma equipa que felizmente tem sido insuperável a muitos níveis durante esta época 2007/08.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Adeus, Falta de Motivação!

Na ressaca da inglória vitória de Quarta-Feira passada, o Porto cumpriu os serviços mínimos e venceu a Associação Académica de Coimbra. Um golo bastou para aumentar a vantagem sobre o segundo classificado da Liga. Catorze pontos separam Porto e Benfica. Uma diferença abissal dirão os mais sobranceiros. Uma diferença ainda curta dirão os mais prudentes. Importante é que faltam oito jornadas para o fim e estamos no primeiro lugar. Quem vier atrás, que corra.... atrás.
Num jogo sem grande história, Porto e Académica esgrimiram argumentos à sua maneira. O Porto rapidamente quis resolver a contenda. A Académica de Coimbra revelou-se uma equipa sem ideias e incapaz de causar embaraços a Helton, mostrando o porquê de lutar para não descer. Num lance de infelicidade para Pedro Roma, o Porto marcou o golo da vitória por intermédio de Ricardo Quaresma. O número 7 portista conseguiu, de certa forma, redimir-se do falhanço de Quarta-Feira contra o Schalke 04. Pedro Roma surpreendeu ao deixar-se bater daquela forma. Logo ele que faz do embate contra o Porto sucessivamente o seu jogo do ano!...


A segunda parte foi menos bem jogada. Os atletas sentiram que a vitória não lhes escaparia e a verdade é que a Académica legitimava esse pensamento do Porto. Os jogadores orientados pelo saudoso ex-jogador portista Domingos Paciência não apresentaram um futebol capaz de contrariar um Porto em gestão da partida e do resultado. Efectivamente, depois do desgaste físico e emocional dos atletas do Porto na partida da Champions League frente ao Schalke 04 era injusto pedir mais do que aquilo que o Porto fez ontem. O Bicampeão Nacional foi sempre superior à Académica de Coimbra e, como tal, foi um justo vencedor.

O afastamento da Champions League retirou, por certo, alguma motivação a este plantel. No entanto, o Porto tem ainda oito jogos na Liga portuguesa para disputar, detendo uma excelente vantagem sobre a concorrência. Também enfrentará um exigente desafio para as meias-finais da Taça de Portugal, no reduto do Vitória de Setúbal. Se houve uma natural tristeza pelo vazio que a eliminação da Champions League ditou, a conquista da Liga portuguesa e da Taça de Portugal colmatariam certamente o que faltou conquistar na Europa, que seria, no mínimo, a presença nos quartos-de-final da Liga dos Campeões. Portanto, existem ainda metas por cortar, não havendo motivos para que se alastre por muito tempo a decepção de Quarta-Feira passada. Temos de pensar no porvir e, por ele, injectar nova dose de motivação no nosso sangue azul. No Porto, tem-se constantemente saudades do futuro, saudades daquilo que ainda está por conquistar. Não é por acaso que vencemos desde 1893. Com a vitória no pensamento.... Sempre!

domingo, 9 de março de 2008

22ª Jornada da Liga: FC Porto 1-0 Académica

Estádio do Dragão, Porto

31 709 espectadores










FC Porto: Helton; Fucile, Pedro Emanuel, Bruno Alves e Cech; Lucho, Paulo Assunção e Raul Meireles (Lino, 90’); Sektioui (Farías, 72’), Lisandro e Quaresma (Mariano, 80’).

Treinador: Jesualdo Ferreira

Académica: Pedro Roma; Pedro Costa, Orlando, Kaká e Cléber (Lito, 76’); Paulo Sérgio; Tiero (Ivanildo, 46’), Luís Aguiar, Nuno Piloto, Paulo Sérgio e Cris (Miguel Pedro, 46’); Joeano.

Treinador: Domingos Paciência

Marcadores: 1-0, Quaresma (31m)

Disciplina: cartão amarelo a Quaresma (70m), Lito (78m) e Paulo Assunção (81m); cartão vermelho directo a Mariano (90m).

Melhor em campo: Lucho González

sábado, 8 de março de 2008

Professor Jesualdo Dará a Táctica em 2008/09

Jesualdo Ferreira anunciou de viva voz, na conferência de imprensa desta manhã, que será o treinador do FC Porto na próxima época. Desta forma, Jesualdo confirmou aquilo que alguma imprensa desportiva avançara sobre a continuidade do técnico como dragão em 2008/09. Jesualdo Ferreira igualará a marca de Fernando Santos orientando o Porto, pelo menos, durante três anos, alargando o ciclo de dois anos que Pinto da Costa tem vindo a instituir desde a sua chegada à presidência. A direcção do Porto adoptou uma estratégia de continuidade do trabalho que esta equipa técnica tem vindo a desenvolver. Pessoalmente, considero que esta é uma boa notícia para o FC Porto.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Quando a sorte nos rouba a qualificação mas não o orgulho!..

O Porto foi eliminado da Champions League nas grandes penalidades, depois de ter empatado a eliminatória por intermédio de Lisandro, aos 86 minutos. Assim, previsivelmente, foi uma noite mal dormida e ainda são, em mim, claros os sinais da convalescença. É-me ainda muito doloroso abordar as incidências do jogo da noite passada. A verdade é que tivemos a chave da eliminatória na mão, mas inacreditavelmente não encontrámos a fechadura que nos possibilitaria escancarar a porta dos quartos-de-final da UEFA Champions League.

O Porto entrou «à Porto». Com garra, ambição e senhores do jogo, os azuis da Invicta rapidamente chegaram com perigo à baliza de Neuer. O guardião alemão teve porventura a sua noite de gala no jogo de ontem. Na busca incessante pelo golo, o Porto deparou-se com a falta de sorte que se transportou todinha para o espaço que ocupava a baliza do Schalke 04. Diga-se que os alemães jogaram deliberadamente para a defesa da vantagem que traziam de Gelsenkirchen. O Schalke 04 sempre que tentou explorar o contra-ataque viu as suas intenções resultarem infrutíferas por mérito do Porto. Os atletas de Jesualdo Ferreira foram de uma dedicação extrema no desenho de jogadas de golo. Tanto trabalho merecia ser justamente recompensado com um golo, que, entretanto, teimava em não surgir. Bosingwa, Lucho, Tarik e Lisandro produziram alguns lances destinados a entrar na baliza do Schalke 04. Porém, a sorte era a melhor amiga dos alemães. Os Bicampeões Nacionais nunca deram mostras de quebrar e foram um exemplo de crença no empate da eliminatória. O esforço de todos os atletas viria a ser justamente recompensado ao minuto 86, quando todo o Estádio do Dragão pôde finalmente explodir de alegria, com um golo que nos era devido desde o jogo da primeira mão. Lisandro marcava o mais do que justificado golo, numa altura em que Fucile já tinha recolhido ao balneário por lhe ter sido exibido cartão vermelho directo.

O mais difícil estava feito. Marcar o primeiro golo contra uma equipa que privilegiava declaradamente o futebol defensivo era um rude golpe na estratégia de jogo dessa mesma equipa. Assim, o Schalke 04 foi às cordas e só não foi ao tapete instantes depois sabe lá Deus porquê. Há imagens que não me sairão nunca da cabeça e aquele lance de Quaresma no prolongamento, em que ia isolado para a baliza do Schalke 04, será seguramente um desses momentos. Naquela mesma baliza a que se dirigiu Quaresma, Tarik havia feito contra o Marselha um dos melhores golos que alguma vez vira. Pois bem, quando Quaresma se encaminhou para a baliza nunca acreditei que aquela bola não pudesse entrar. A nossa sina parecia querer mudar, já tínhamos empatado, estávamos a sufocar os alemães e era então o momento de tornarmos nosso aquele jogo e aquela eliminatória. Quaresma infelizmente falhou, frustrando assim qualquer hipótese de mudança do jogo a nosso favor. Aquele foi o instante que os germânicos precisaram para depreender que agora só dependiam deles. E aí entravam os penalties. Após não ter concretizado no tempo em que o Schalke 04 estava desorientado, o Porto partia um tanto ou quanto fragilizado para os penalties.

Infelizmente, o Porto só converteu uma penalidade. Estava traçado o nosso destino nesta edição 2007/08 da Champions League. De que vale agora culpar alguém, espalhar pelos sete ventos que fomos injustiçados ou divagar sobre se aquele profissional da arbitragem teve uma noite infelicíssima ou se está na profissão errada? Não vale absolutamente nada. Perdemos e temos que, ainda que nos custe e muito nos doa, parabenizar o Schalke 04. Todavia, dado o empenho, a incondicional entrega, a devoção pela obtenção daquele golo que tanto nos alegrou, todos nós, portistas, temos que sentir orgulho nesta equipa do Futebol Clube do Porto. Ontem, esses atletas que trazem ao peito o nosso amado emblema deram tudo por nós. O que não deram foi-lhes roubado pela sorte. Certamente eles, mais do que ninguém, queriam ganhar aquela eliminatória e dedicarem-na a todos os adeptos. Assim, serão eles também os primeiros a sentir a mágoa por não conseguirem em campo aquilo que tanto esperávamos deles. Não se classificaram para os quartos-de-final da Champions League, mas tive muito orgulho neles pela forma guerreira adoptada em campo. Como na vitória é fácil ter um pretexto para se gostar do Porto, eu, nesta hora triste, dilacerante, de desconsolo e de derrota, sublinho: amo cada vez mais o Porto!

Oitavos-de-final Champions League (2ª mão): FC Porto 1-0 Schalke 04 (1-4, após g.p.)

Estádio do Dragão, Porto

45 316 espectadores










FC Porto: Helton; Bosingwa (Mariano, 54’), Pedro Emanuel, Bruno Alves e Fucile; Lucho, Paulo Assunção, Raul Meireles (Cech, 98’); Sektioui (Farías, 58’), Lisandro e Quaresma.

Treinador: Jesualdo Ferreira

Schalke 04: Neuer; Rafinha, Bordon (Howedes, 114'), Krstajic e Westermann; Jones, Grossmuller (Rakitic, 111'), Ernst e Kobiashvili; Halil Altintop e Kuranyi (Asamoah, 78').

Treinador: Mirko Slomka

Marcadores: 1-0, Lisandro (86m)

Disciplina: cartão amarelo a Kuranyi (33m), Jones (57m), Westermann (65m), Lucho (114m), Kobiashvili (116m); cartão vermelho a Fucile (82m).

Penalties: 0-1, Rafinha; 1-1, Lucho; 1-2, Rakitic; Bruno Alves falha; 1-3, Altintop; Lisandro falha; 1-4, Jones

Melhor em campo: Neuer

quarta-feira, 5 de março de 2008

Desta vez, quem salta mais alto?

Logo, pelas 19h45m, o Porto entra em campo para defrontar o Schalke 04. A perder no intervalo desta eliminatória, o Porto tem de marcar dois golos e não sofrer nenhum para seguir em frente na Champions League. A tarefa não é propriamente fácil. O Schalke 04 demonstrou, na Alemanha, que é uma equipa respeitável e bateu mesmo o Porto por 1-0. Todavia, agora em Portugal, o Porto conta com o Estádio do Dragão cheio para numa osmose de energia entre adeptos e jogadores realizar o sonho que queremos: a passagem aos Quartos-de-Final da Champions League. O Dragão já viveu, apesar da sua juventude, noites maravilhosas na Liga dos Campeões. Que nesta noite as estrelas brilhem mais intensamente no céu da Invicta, guiando-nos novamente no caminho da vitória. No entanto, basta-me, findado o jogo, que os jogadores tenham lutado até à exaustão, encharcando, desta forma, a camisola de suor. Se assim acontecer, independentemente do resultado, estarei ao lado deles, orgulhoso de levarem o espírito tripeiro para o relvado.

terça-feira, 4 de março de 2008

Um Ano de Guardião da Invicta

Parece que foi ontem, mas já passou um ano desde que o “Guardião da Invicta” iniciou a sua actividade. Foram trezentos e sessenta e cinco dias ininterruptos a pensar no Porto. O Guardião da Invicta, com pena minha, não teve uma actualização diária, devido a imperativos vários. No entanto, escrever sobre o clube do meu coração, mais do que um passatempo, revelou-se uma necessidade, um acto que procura a saciedade no prazer que sinto ao digitar a palavra “Porto”. Durante um ano, este blog foi o meu relvado. Aqui, vesti a camisola e dispus-me a lutar por ela, amando-a acima de tudo. A táctica foi simples e sem segredos: joguei lealmente sempre ao lado dos onze que entraram em campo. Em frenéticos movimentos de dedos, assemelhei-me a qualquer atleta que jogou com os pés. Premindo as teclas, cruzei assuntos como Quaresma cruzou bolas para a área. Numa escrita instintiva, defendi intransigentemente o Porto como Helton defendeu as nossas redes. Tentei assumir-me tão responsável como o Pedro Emanuel, mas simultaneamente tenho consciência que falhei escandalosamente um qualquer facto por demais evidente assim como Postiga se iludia com a baliza aberta. No fim de tudo, talvez tenha feito o que qualquer um faria: amar cegamente o clube do seu coração. A todos os que passaram pelo “Guardião da Invicta” o meu muito obrigado. Podem ver como tudo começou aqui.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Sorteio Taça de Portugal: Setúbal - FC Porto

O sorteio da Taça de Portugal, hoje realizado, ditou que o FC Porto jogará as meias-finais desta competição frente ao Setúbal. O Porto tem assim uma deslocação difícil ao Bonfim. O vencedor desta eliminatória, que se realizará no dia 16 de Abril, tem lugar assegurado na final do Jamor. O outro finalista sairá do confronto entre Sporting e Benfica em Alvalade. Recorde-se que na época de 2005/06, o Porto venceu o Vitória de Setúbal na final do Jamor, com um golo de Adriano.

domingo, 2 de março de 2008

O Sonho Começou no Bessa

O Estádio do Bessa engalanou-se de azul para este derby da Invicta. A atmosfera de um mini Dragão impulsionou desde cedo os atletas para um jogo de responsabilidade e de absoluta entrega. A entrada de rompante do Porto simbolizava a motivação e a ânsia de dedicar uma vitória aos fiéis seguidores do dragão. O Porto dominou, criou as melhores ocasiões de golo, mas não teve a sorte de concretizar nenhum. Contou a intenção e abnegação dos atletas. Está dado o mote para Quarta-Feira.

Jesualdo Ferreira procedeu a significativas alterações no onze. Entendeu, por um lado, que era necessário poupar algumas unidades fulcrais e, por outro, dar uma prova de confiança a alguns atletas menos utilizados. Jesualdo Ferreira ganhou a aposta, mesmo que não tenha vencido este jogo. Pode reclamar-se que ontem se perderam dois pontos e que com outros jogadores o Porto podia ter goleado no Bessa. Tudo bem, é legítima essa observação. Porém, o desafio da Champions League será, porventura, o jogo da época para o FC Porto. Ninguém poderá condenar Jesualdo por ter antecipado a preparação do jogo com o Schalke 04 quando a vantagem no campeonato é confortável.

No relvado, o Porto mostrou qualidade quanto baste para golear o Boavista de Jaime Pacheco. Ainda assim, o clube axadrezado revelou sinais esclarecedores de que o derby da Invicta é incontornavelmente o jogo do ano para os boavisteiros. Com muita entrega mas criando pouco perigo, o Boavista foi aguentando o ritmo que o Porto impôs desde o início da partida. Fucile, Kaz, Adriano e Farías, na primeira parte, tiveram excelentes oportunidades para estrear o marcador. O zero a zero ao intervalo é sintomático da sorte que protegeu não os audazes (leia-se, o Porto) mas os comedidos (Boavista, claro está).

Na segunda parte, Quaresma revolucionou o jogo, animando-o mais. Seguiu-se um festival de futebol e Peter Jehle seguramente temeu não ter equilíbrio suficiente para aguentar tão íngreme inclinação do relvado provocada pelos portistas. Houve muitas oportunidades para os milhares de adeptos do Porto no Bessa gritarem “golo”. Caprichosamente, quando a mancha azul fez ecoar esse grito desejado, o bandeirinha armou-se em desmancha-prazeres e anulou o golo de Stepanov. Não desistindo nunca, o Porto continuou na luta pelo orgasmo do futebol. Uma bela luta, diga-se. Quaresma, num remate que continha toda a formosura do universo, quase dava justiça ao derby tripeiro. A trave quis ser, por seu turno, o estorvo que injustiçou, em parte, a excelente atitude do grémio azul e branco. Foi um belo derby, não obstante a impetuosidade dos boavisteiros num ou noutro lance.

O Porto saiu do Bessa com mais um ponto somado. Não creio que se possa dizer que perdeu dois, mesmo que na Quarta-Feira o jogo não nos seja favorável. Jesualdo Ferreira injectou na sua equipa mais uma porção de confiança que lhe garantirá referir sempre que o Porto não é somente constituído por Fulano, Sicrano e Beltrano. No Porto, o mais importante será sempre o colectivo. A História o diz. Com esta unidade, não há limites para sonhar. Até Quarta-Feira, sonhemos então. E nesse dia, a união poderá fazer-nos somar a concretização, dando-nos, mais uma vez, a imortalidade dos grandes momentos.

21ª Jornada da Liga: Boavista 0-0 FC Porto

Estádio do Bessa XXI, Porto










Boavista: Peter Jehle; Gilberto, Marcelão, Moisés e Brayan Angulo; Diakité, Jorge Ribeiro (Bruno Pinheiro, 88’) e Fleurival; Zé Kalanga (Luís Loureiro, 68’), Mateus e Laionel (Hussaine, 68’).

Treinador: Jaime Pacheco

FC Porto: Helton; Fucile, Stepanov, João Paulo e Cech; Paulo Assunção (Meireles, 78’), Kaz e Lucho (Quaresma, 46’); Mariano, Farías (Tarik, 71’) e Adriano.

Treinador: Jesualdo Ferreira

Disciplina: Cartão amarelo para Adriano (10 min), Diakité (26 e 76 min), Luís Loureiro (82 min), Raul Meireles (86 min), Tarik (90 min) e Hussaine (90 min). Cartão vermelho para Diakité por acumulação (76 min).

Melhor em campo: Quaresma