sexta-feira, 27 de julho de 2007

Cestinho das Compras 2007/08

Nome: Ernesto Farías
Nacionalidade: Argentina
Posição: Avançado
Proveniência: River Plate (Argentina)
Custo: 4 Milhões de Euros

Nome: Milan Stepanov
Nacionalidade: Sérvia
Posição: Defesa-Central
Proveniência: Trabzonspor (Turquia)
Custo: 3.5 Milhões de Euros

Nome: Leandro Lima
Nacionalidade: Brasileira
Posição: Médio
Proveniência: São Caetano (Brasil)
Custo: 1.5 Milhões de Euros

Nome: Kazmierczak
Nacionalidade: Polaca
Posição: Médio
Proveniência: Pogon (Polónia)/Boavista
Custo: 1.3 Milhões de Euros

Nome: Mário Bolatti
Nacionalidade: Argentina
Posição: Médio
Proveniência: Belgrano (Argentina)
Custo: 2 Milhões de Euros

Nome: Nuno Espírito Santo
Nacionalidade: Portuguesa
Posição: Guarda-Redes
Proveniência: Desportivo das Aves
Custo: Zero

Nome: Luís Aguiar
Nacionalidade: Uruguaia
Posição: Médio
Proveniência: Liverpool de Montevideo (Uruguai)
Custo: 200 Mil Euros (Empréstimo)

Nome: Mariano Gonzalez
Nacionalidade: Argentina
Posição: Médio
Proveniência: Palermo (Itália)
Custo: 200 Mil Euros (Empréstimo)

Nome: Edgar
Nacionalidade: Brasileira
Posição: Avançado
Proveniência: Beira-Mar
Custo: 150 Mil Euros

Nome: Fernando Reges
Nacionalidade: Brasileira
Posição: Médio
Proveniência: Vila Nova (Brasil)
Custo: 720 Mil Euros

Nome: Rabiola
Nacionalidade: Portuguesa
Posição: Médio
Proveniência: Vitória de Guimarães
Custo: Não Divulgado

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Porto de Partida 2007/08

Pepe partiu para o Real Madrid, enriquecendo ainda mais o clube espanhol. Consequentemente, o Porto fica, no plano desportivo, mais pobre. O central luso-brasileiro foi um dos grandes obreiros do Futebol Clube do Porto Bicampeão Nacional 2005/07. Pepe chegou há três anos à Invicta, proveniente do Marítimo. Nas primeiras oportunidades no FCP, Pepe foi acusado pela crítica e pelos adeptos de ser demasiado agressivo, viril e atabalhoado. Certamente que aos 21 anos de idade ninguém pode ser perfeito. Pepe não o era. Trabalhado e moldado à nova realidade, Pepe explodiu, limando as suas qualidades e corrigindo o que de menos bom fizera. Um jogador faz-se no relvado, fazendo jogos. Foi isso que aconteceu na época 2005/06, em que Pepe foi uma aposta contínua de Co Adriaanse. Pepe mostrou velocidade, segurança, uma impressionante força física, uma capacidade de desarme invulgar, um excelente jogo de cabeça, revelando inteligência na leitura do jogo e não temendo sair com a bola a jogar. Pepe cresceu. Muito e depressa. Os últimos dois anos foram muito bons. Pepe manteve uma regularidade excepcional. A enorme vontade de vencer aliada ao espírito de sacrifício foram predicados que o transformaram num jogador «à Porto». Pepe é daqueles que prefere quebrar do que torcer. Agora no Real Madrid, Pepe merece tudo de bom, mas espero que “torça” por nós sempre e que “quebre” de rendimento se algum dia tiver de jogar contra o Porto.

Quando se tornou profissional de futebol, Ricardo Costa era considerado um dos mais promissores futebolistas da sua geração. Nas camadas jovens do FC Porto e nas selecções nacionais jovens, Ricardo Costa assumia um lugar de destaque. Capitaneou a selecção sub-21 de Portugal jogando ao lado de....Bruno Alves. Na era José Mourinho, Ricardo Costa mostrou uma polivalência que o levou a atingir a titularidade por diversas vezes. Recorde-se que, por exemplo, jogou a final da Taça UEFA, em Sevilha, após Costinha se ter lesionado logo no início da partida. Nesse tempo, Ricardo Costa era um jogador seguro, tranquilo, que apesar de não jogar muitas vezes na sua posição cumpria bem sempre que era chamado para ocupar outras zonas do terreno defensivo. Após a saída de José Mourinho do Porto, que augurou que Ricardo Costa seria um dos melhores centrais de Portugal, Ricardo Costa entrou num lento processo de estagnação ou mesmo regressão, em que foi perdendo notoriedade dentro do plantel. Chamado ocasionalmente, Ricardo deixou transparecer uma insegurança e uma pressão nunca antes vista. No início desta última época, Ricardo Costa recebeu a mítica camisola número 2 e era um dos capitães de equipa. Tudo isto fazia aumentar a responsabilidade de Ricardo Costa no seio do grupo, demonstrando, ao mesmo tempo, que a equipa técnica confiava nas capacidades do central português. Certo é que Ricardo Costa não foi particularmente feliz sempre que foi chamado. Ansiedade, nervosismo, pressão, peso da camisola e ainda as novas funções terão prejudicado o seu desenvolvimento técnico, quando tudo deveria funcionar precisamente ao contrário, alternando exibições razoáveis com outras menos boas. Ricardo Costa saiu do Porto com destino ao Wolfsburgo. Ricardo nunca escondeu o seu amor pelo Porto, sendo um exemplo no respeito pela camisola e pelos adeptos. Ricardo Costa merece ser feliz noutras paragens, já que não o conseguiu ser totalmente no Porto. Ricardo Costa saiu do Porto, mas certamente o Porto não lhe sai do coração. Viel Glueck, Ricardo Costa.

Hugo Almeida vinculou-se em definitivo ao Werder Bremen, depois de ter permanecido um ano na Alemanha por empréstimo do FC Porto. Preterido por Co Adriaanse no início da última época, a saída do holandês e a entrada de Jesualdo Ferreira levaram o Porto a tentar abortar o empréstimo aos de Bremen. Todavia, o clube alemão não quis “devolver” o internacional português. Sendo assim, Hugo Almeida fez uma boa temporada no Werder Bremen que valeu o accionar da cláusula de compra do seu passe pelos germânicos, estipulada na altura do empréstimo. Hugo Almeida rendeu cerca de 4 milhões de euros ao FC Porto. No entanto, fica a sensação de que o avançado português poderia ter sido melhor aproveitado desportivamente no FC Porto. Internacional, ponta-de-lança, com características que rareiam no futebol luso, formado no Porto, Hugo Almeida partiu sem ter deixado uma grande marca no clube. No entanto, saliente-se que Hugo Almeida inscreveu o seu nome na História do FC Porto ao ter assinalado o segundo golo na partida Porto-Barcelona que inaugurou o Estádio do Dragão.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Passo a palavra (3)

"Espero ganhar tudo. Sabemos que é difícil e que ainda agora começamos a pré-temporada, mas aqui a meta é sempre ganhar. Estou optimista e com ganas de buscar títulos."
Lisandro López in O JOGO

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Colectivo Ultras: Since 1995













6 de Julho de 1995, data em que nascia oficialmente o Colectivo Curva Norte. Com 12 anos de curvas, o agora denominado Colectivo Ultras 95 continua firme na defesa de um ideal: o FC Porto. O orgulho em ser tripeiro é entoado incansavelmente pela voz da Norte em todos os estádios onde o FC Porto jogar. Cânticos e cores invadem as bancadas porque o Porto assim o merece. Recentemente, o Colectivo apresentou algumas das mais belas coreografias produzidas em Portugal. Ornados com o azul e o branco, arquitectados com originalidade, pintados apaixonadamente, confeccionados com ironia, portadores de sátira e, principalmente, apresentados para inspirar o Porto, os tifos do Colectivo deixam a sua marca. Mais do que as palavras, as imagens espelham a dedicação e o amor do Colectivo pelo FC Porto e pela Invicta. «Nem santos nem pecadores, apenas ultras». Parabéns Colectivo Ultras 95.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Destaques FC Porto Campeão 06/07 - Futebolista do Ano: Quaresma

Dizer que Ricardo Quaresma foi o melhor jogador do FC Porto pode soar a normalidade... ou nem tanto. Na verdade, o Porto orgulhou-se em apresentar uma equipa onde alguns atletas atingiram um nível elevadíssimo. Eleger Quaresma como o primeiro do pódio tem, por isso, especial relevância.

Pepe manteve uma regularidade impressionante ao longo destes últimos dois anos. Não seria despropositado atribuir-lhe este destaque. Anderson em pouco tempo deliciou as bancadas e só a arreliadora lesão o impediu de estar em igualdade de circunstâncias com os outros nesta luta. Adriano foi um exemplo de paciência e revelou-se decisivo em determinado período da temporada. Lucho González, mesmo fatigado, teve uma respeitável preponderância, Lisandro foi um guerreiro e o sniper mais certeiro no trigésimo e último assalto da temporada, Bosingwa esteve supersónico, Helton foi felino e nem dois azares beliscaram as suas sete vidas. Raul Meireles foi o pêndulo do meio-campo e Paulo Assunção foi o polícia que tantos número 10 prendeu. No fundo, tento expressar que cada um, à sua maneira, teve protagonismo e isso merece, sem dúvida, ser exaltado.

Então por quê escolher Quaresma? Bem, Quaresma é Quaresma. Esta é a sua Era. Mas não importam as datas, Quaresma é quando ele quiser. Felizmente que, para nosso gáudio, Quaresma quis sê-lo muitas vezes. Este não foi o Quaresma do Sporting que se estreou precisamente contra o Porto, nem foi o Quaresma desanimado dos tempos de Barcelona, nem sequer o Quaresma individualista do primeiro ano de FC Porto. Este foi o melhor Quaresma de sempre! Esforçado, interveniente, lutador, perfeccionista, motivado, apostado em que a sua magia individual servisse a sua equipa. Quaresma ganhou porque o Porto também ganhou, caso contrário seria um autêntico esbanjamento de talento, recorde-se as intermitências que caracterizaram a época 2004/05.

Quaresma desenvolveu um estilo, um tipo de futebol que ninguém mais pratica, porque não é capaz. O modelo mais próximo que me ocorre é Drulovic. Quaresma é uma espécie de Drulovic destro, salvo as diferenças entre ambos. A sua técnica, o seu prazer em campo, o constante desafio que lança aos defesas, as deliciosas trivelas, a sua alegria, a sua magia, a sua irreverência, os sorrisos que desenha na cara quando ultrapassa um adversário são traços que ajudam a construir uma imagem do próprio FC Porto. Quaresma alcançou meritoriamente um plano de destaque na composição actual do FC Porto, assumindo-se igualmente como uma figura emergente na Selecção Nacional.

O número 7 do Porto tem sangue cigano e carrega com ele uma certa dose de misticismo que é associado àquele povo. É também um dos boys das tatuagens. Quaresma tem o futebol tatuado no corpo. Diferencia-se pelos anéis oferecidos pela sua mãe e que funcionam como amuleto. Quaresma, mais do que o senhor dos anéis, é o senhor da bola. O amuleto está nas mãos, mas o dom está nos pés. Dentro das quatro linhas, Quaresma desenrasca de um pé para o outro pé uma finta que ninguém contava, arranja espaços onde ninguém pensava que pudessem existir, parece que vê por uma frincha as movimentações na área e executa cruzamentos ultra-tecnicistas. Negoceia, quantas vezes sozinho, vitórias para nós. Quaresma já foi apelidado de feiticeiro, de mágico, de artista, de mustang, de genial, de tanta coisa. Por mim, basta chamá-lo de Quaresma, o único, o do Porto.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Destaques FC Porto Campeão 06/07 - Melhor Jogo da Época: CSKA 0-2 FC Porto


CSKA de Moscovo 0-2 FC Porto. Em jogo a valer para a Champions League, na glacial Rússia, o Porto fez com que todas as almas portistas fervessem de orgulho. Uma desenvoltura colectiva exemplar, uma férrea vontade de ganhar e muita classe permitiram ao Porto atingir o Céu desta época desportiva que agora findou. Um jogo fantástico do Porto, tocando ao de leve o primor.