segunda-feira, 28 de abril de 2008

Uma Mão Cheia de Conquistas... e Outra de Promessas!

1- O Porto goleou o Vitória, segundo na Liga, em Guimarães.

2- O Porto marcou 5 golos em 45 minutos.

3- O Porto pode dar-se ao luxo de poupar jogadores influentes.

4- Farías e Adriano, na sombra de Lisandro, entraram para marcar.

5- O Guimarães não sofria 5 golos em casa desde 1960.

6- O Porto, mesmo Campeão, deu e dará mostras de ser sério em todos os jogos.

7- Quaresma encaminha-se para o Jamor com as chuteiras a brilhar.

8- Helton continuará a queimar a língua dos mais cépticos.

9- Atitude fantástica da equipa, um grande exemplo para manter até ao fim.

10- É por momentos mágicos como este que há-de ser eterna a nossa gratidão!

28ª Jornada da Liga: Guimarães 0-5 FC Porto

Estádio D. Afonso Henriques, Guimarães










Guimarães: Nilson; Andrezinho, Sereno, Geromel e Momha (Fajardo, 72’); Flávio Meireles, Moreno (Carlitos, 61’), Desmarets e Alan; Ghilas e Miljan (Roberto, 55’).

Treinador: Manuel Cajuda

FC Porto: Helton; Fucile, Bruno Alves, Stepanov e Lino; Paulo Assunção (Kaz, 46’), Bolatti e Raul Meireles (Farías, 69’); Quaresma, Lisandro (Adriano, 63’) e Mariano.

Treinador: Jesualdo Ferreira

Marcadores: 0-1, Bruno Alves (53m); 0-2, Quaresma (59m); 0-3, Quaresma (71m); 0-4, Adriano (63m); 0-5, Farías (69m)

Disciplina: Cartão amarelo para Bruno Alves (90 min).

Melhor em campo: Quaresma

sábado, 26 de abril de 2008

Amor com Amor se Paga

Amanhã, o Porto irá deslocar-se ao Estádio D. Afonso Henriques para defrontar o Vitória de Guimarães. Jesualdo Ferreira deverá apresentar uma equipa diferente do que tem sido habitual. No entanto, estou seguro de que o treinador do FC Porto irá escolher um onze que lhe dê garantias de vencer a equipa do Vitória. O Guimarães-Porto é uma oportunidade de ouro para alguns atletas do Tricampeão Nacional mostrarem que merecem envergar a camisola do clube. Ocasiões destas servirão para o treinador decidir quem deve continuar a vestir de azul e branco na próxima época e quem deve ser dispensado. Além disso, há a questão do respeito pelos adeptos, como bem salientou o mister Jesualdo. Os jogadores terão que dar o máximo de forma a respeitarem todos os portistas que se desloquem ao Estádio D. Afonso Henriques, mais aqueles que estarão lá em pensamento.

Este texto que redijo, vem a propósito do burburinho que se vem fazendo relativamente a este Guimarães-Porto. Lutando pelo segundo posto juntamente com os rivais da segunda circular, o Guimarães tem estado no centro das atenções na Liga por estar próximo de aceder à Champions League. O que seria histórico. Por um lado, os benfiquistas, principalmente, desconfiam que o Porto poderá facilitar a vida ao Guimarães quando já nada tem para ganhar na Liga. Por outro, efectivamente vários adeptos portistas já se mostraram disponíveis para fazer o frete ao clube da Cidade-Berço, com o intuito claro de verem o SL Benfica e o Sporting CP fora da rota da Champions League.

A mim choca-me: há portistas a torcer pelo Vitória de Guimarães, mesmo sabendo que isso implica logicamente a derrota do seu clube: o Porto! E tudo pela ânsia de verem o Benfica dar-se mal. Terminantemente, recuso esta mentalidade! Tenho memória. Para mim, Guimarães é rival e por um rival nunca ninguém torce, a não ser em circunstâncias muito específicas que tenham que ver, por exemplo, com uma conjugação de interesses para uma eventual conquista de um título a nosso favor. O que não está em causa, de forma alguma. Mas torcer por um rival quando isso implica a derrota do Porto é que não! E logo com os vitorianos, que sempre se orgulharam de exibir o ódio visceral que nutrem pelo FC Porto e pelos seus adeptos. Só um portista que nunca tenha vivido algum episódio de violência perpetrado por adeptos do Vitória ou que, pelo menos, nunca tenha ouvido contar algo sobre o assunto, é que pode ingenuamente simpatizar com o Guimarães.

A propósito de simpatias e inimizades, recordei-me dos gloriosos tempos do Hellas Verona e dos seus fanáticos adeptos. Nos anos 80, época de ouro do clube da cidade de Romeu e Julieta, a Brigate Gialloblù, mítica claque italiana do Verona, apresentava no seu sector uma tarja sintomática da sua forma de sentir os outros clubes que não o Verona: “Odiamo Tutti”. Os adeptos do Hellas Verona mostravam cabalmente que não se queriam associar a ninguém e que todo o seu apoio era direccionado a 100% para o seu clube. Os tempos mudaram para o Verona e seus adeptos, mas não deixa de ser significativo que, num dado tempo, tenha existido um clube e um grupo de adeptos que se mostrassem tão genuínos e sem pejo algum de ferir susceptibilidades.

Não me considero tão radical quanto os adeptos do Verona, pois seria incapaz de odiar, por exemplo, o saudoso Salgueiros. Penso é que quem agride a instituição chamada Futebol Clube do Porto ou os seus adeptos não merece crédito dos portistas. Muito menos o nosso apoio! Claro que também seria injusto, da minha parte, generalizar e considerar que todos os adeptos do Vitória de Guimarães odeiam o Porto. Não. Saliento que respeito a devoção dos vitorianos pelo seu clube, mas como portista naturalmente não posso aceitar nem pactuar com as ofensas físicas e verbais com que a equipa e adeptos do Porto são brindados a cada ano que se deslocam à cidade de Guimarães. Não esquecendo a situação da Casa do FC Porto em Guimarães! É por respeito a essas memórias e a todas as pessoas do Porto que sofreram na pele o que é ser-se portista em Guimarães que eu defendo que contra o Vitória é sempre para ganhar! Sempre!

O Vitória de Guimarães, como instituição, merece todo o meu respeito. Tem uma notável história e vem fazendo um fantástico campeonato. Recorde-se que veio da 2ª Liga e está, neste momento, em segundo lugar! Melhor do que isto era impossível! Portanto, o Vitória está de parabéns pelo seu percurso, sendo de assinalar que possui uma louvável vitalidade e ecletismo, como comprova a vitória no campeonato nacional de voleibol e a conquista da Taça de Portugal em basquetebol. Juntando a isto o número de simpatizantes, não há dúvida de que o Vitória é o quarto grande do futebol português.

Agora, o Vitória se quer ir à Champions League tem de provar que merece. É inconcebível, para mim, pensar numa derrota do Porto só porque isso afundaria ainda mais o Benfica. A mim, é-me indiferente quem fica em segundo lugar, o meu coração só tem lugar para o Porto! É preciso ter a noção de que o Guimarães e os clubes da segunda circular têm o mesmíssimo significado para o Porto: são inimigos! Nunca aceitaria que o meu clube perdesse propositadamente para nenhum clube do Mundo. Perder para o Vitória de Guimarães? Jamais!!!

P.S.: Para mais sobre este assunto, recomendo vivamente a leitura deste artigo do blogue Reflexão Portista.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Um Cravo de Abril

Em dia de comemoração da Liberdade, este vídeo funciona como sinédoque do 25 de Abril que tomou de assalto o futebol português, para desgosto de alguns déspotas. Jorge Nuno Pinto da Costa foi o rosto que consumou a revolução no futebol lusitano. Sem medo, assumindo-se contra o centralismo, contra o obscurantismo do Norte, contra a censura, contra a hipocrisia, o Presidente do FC Porto, em Abril de 1982, iniciaria o projecto que acabaria com a ditadura de Lisboa. Sempre ladeado pela sua gente, pelo seu povo, Pinto da Costa é o herói que emerge por entre a comunidade anónima, essencialíssima no alicerçar da estrutura da fundação da Liberdade no desporto português. Abril é isto, é a tomada de consciência de que a Liberdade é uma luta, mas é uma luta viável. A Liberdade é conquistável, portanto. Abril é também dar graças. Abril é agradecer aos que nos ofereceram a Liberdade e que continuamente nos inspiram e nos instigam a preservá-la.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Momentos do Clássico Porto 2-0 Benfica

No dia 20 de Abril de 2008, o Estádio do Dragão, casa do Futebol Clube do Porto, engalanou-se para prestar tributo ao Tricampeão Nacional 2005/08. 50 199 pessoas mostraram o seu agradecimento por mais um sucesso portista, neste clássico contra o Sport Lisboa e Benfica.

A Bancada Norte vestiu uma indumentária de gala para saudar os atletas pela conquista do Tricampeonato. A produção desta coreografia foi da responsabilidade do Colectivo Ultras 95, cujos estilistas entraram, mais uma vez, para a História do movimento organizado de adeptos em Portugal.

Não há dúvida, o Escudo de Campeão pertence ao Dragão! Não temos rivais à altura para sequer ousarem disputá-lo. 20 pontos de diferença para o segundo classificado! Os pontos em atraso do Benfica, adversário neste clássico, já nem sei.... Perdi a conta! Também who cares?

Com as equipas alinhadas e já em campo, a mega-realização do Colectivo resultou mais poderosa do que nunca! Mais um sucesso "made in Invicta", desta feita nas bancadas. Magistral!!!

A ferocidade deste Dragão é esclarecedora: a nossa fome de vitórias é insaciável! Queremos sempre mais, queremos sempre ganhar cada jogo, mesmo que façamos isso só para criar hábitos de vitória. O Benfica precisava de vencer no Dragão para continuar a sonhar com o segundo lugar. O Porto já tinha cumprido a sua obrigação de ganhar o título. Portanto, o Benfica tinha de dar o máximo, e se calhar até deu, mas ao Porto bastou-lhe jogar ao pé-coxinho para vencer este jogo! É, de facto, o hábito.... "Esta ânsia de vencer, não consigo controlar...."

A inscrição não engana, aqui é a Curva Norte. "This is Invicta, we are your fans!"

Panorâmica do sector ultra' lotado, no lado Norte.

Olé Maxi Pereira! Aprendeste depressa. Vendo azul e branco é logo entrar a matar! Mas Quaresma ensina-te mais uns passos de dança, muchacho! Deves ter levado tantos olés do Fucile....

Na entrada das equipas em campo, Bosingwa, Lucho e Quaresma não resistiram a mirar a coreografia do Colectivo na Bancada Norte. A beleza deste ColecTIFO é irresistível!... Olhem à vontade. Não se esqueçam de agradecer sempre, no final de cada jogo, o apoio prestado!

Os Super Dragões saúdam a chegada do Sport Lisboa e Bombos da Corte ao Estádio do Dragão. Um pouco de cortesia não fica nada mal a quem vem cá praticamente só uma vez por ano. Sejam bem-vindos, então. Apreciem o espectáculo e voltem sempre ao Reino do Dragão! Ah, e não se esqueçam de trazer os adeptos convosco! Nós também gostamos muito deles....

Perspectiva da Bancada Sul repleta de gente com os braços no ar. Noventa minutos "non stop"!

É tri, Lisandro, é tri!!! Um, dois, três, já ganhamos outra vez....

Olha a bandeirinha do Lisandro, é barato, é barato....... e traz um bilhete de borla para o Benfica-Belenenses. É comprar, é comprar, para ajudar a encher a Luz! Pronto, se não querem acender a Luz é lá convosco, mas depois não digam que o Lisandro é desmancha-prazeres!...

Li-san-dro Ló-pez, Li-san-dro Ló-pez, Li-san-dro Ló-pez..............

Quem bate palmas é TRIpeiro, pois claro que é...

Foge Luisão! Vem aí a polícia!... E não te esqueças de ir à Queima das Fitas!... Mas bebe só água, está bem? Pois....

Ora bem, vamos lá contá-los: um, dois, mais três em baixo dá cinco, seis, dez, mais aqueles dois dá doze, vinte......e três, trinta e um, trinta e cinco e, finalmente, trinta e seis!!! Ufa! Uma autêntica canseira contar tantos adeptos do Benfica! Trasferta fantástica do público encarnado. Mas espera aí, não falta aqui alguém? Acho que sim, mas agora de repente não me lembro do nome deles.... Que chatice!

Ah, lá está, não me lembrava do nome porque, na verdade, não têm nome! Parece que trouxeram companhia: os Diabos! Ou foi ao contrário? Pois, os Diabos é que trouxeram os No Name Boys a reboque, caso contrário.... nada de pôr os pés no Dragão! Ai Vieira, deves estar com as orelhas em lume!!! Alguém tem um very-light guardado para ti! Não percam os próximos capítulos no centro de treinos do Seixal!

Bem, agora é mesmo impossível contá-los! Já devem estar os seis milhões de benfiquistas sentados.... no sofá! Agora estes estão bem contentes, sim senhor! Pudera! Depois do 0-3 com a Académica, depois do 5-3 de Alvalade, depois do Vieira ter devolvido 2350 bilhetes para o Dragão, e depois do Porto ter marcado 2 golos, qual destes claqueiros não ia estar contente por estar presente na festa do Tricampeonato? São uns privilegiados, é o que são! E chegaram ao intervalo.... Se chegassem no início do jogo a felicidade seria ainda maior, não duvido! Eles rebentam de orgulho.... ou será de inveja? Fica ao critério deles....

Ó Rui, joga o que te resta e cala-te! Eu recuso-me a acreditar que isto é aquilo que todos os portistas pensam, neste momento, que é. Ó Paulo, acaba com as dúvidas e coloca a rubrica no contrato que o Porto te ofereceu. Estamos muito gratos pelo que tens feito pelo Porto mas, no futuro, não gostaríamos de te catalogar com algo depreciativo. Mas que te estás a pôr a jeito, ai isso estás....

Se Paulo Assunção tem dúvidas em continuar no Porto e se se deixa seduzir pelo "melhor Benfica dos últimos dez anos", Lisandro López confessou que está de pedra e cal na Invicta! O próprio Pinto da Costa já assumiu peremptoriamente que o 9 argentino é inegociável. É uma boa notícia, para os portistas, saber que Lisandro se sente bem no Porto e que deseja continuar. De bandeira na mão, Lisandro assume-se efectivamente, e cada vez mais, como uma bandeira do próprio clube! Lisandro joga como se fosse adepto do Porto desde pequenino! Uma paixão pelo jogo sem limites, uma ambição desmedida, Lisandro López é como os adeptos, Lisandro López é como o Porto: "HASTA LA VICTORIA, SIEMPRE!!!"

Pinto da Costa: 26 Anos de Presidência

No dia 17 de Abril de 1982, Pinto da Costa venceu as eleições para a presidência do Futebol Clube do Porto. Seria a 23 de Abril de 1982 que Jorge Nuno Pinto da Costa tomaria posse, pela primeira vez, dos destinos do Porto. Por tantos anos de glória, por tantas alegrias vividas, obrigado Presidente!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Lisandro, Coração de Dragão!

O Porto continua o seu passeio na Liga portuguesa. O Sport Lisboa e Benfica não foi humilhado em campo, mas já o tinha sido na véspera quando os adeptos do próprio clube se insurgiram contra os atletas e contra toda a estrutura directiva. Em ritmo descontraído, em demasia até, o Porto venceu o seu maior rival graças a um argentino que não admite um jogo sem uma entrega total. Mais uma vez, gracias, Lisandro López!

Ao contrário do Benfica-Porto da primeira volta, o Benfica entrou no relvado do Dragão em nítido estado de morbidez. A meio da semana o Sporting cilindrou o Benfica com uma mão cheia de golos e naturalmente os níveis anímicos do SLB andam pelas relvas da amargura. Pior terão ficado os atletas do Benfica quando após o apito inicial de Bruno Paixão os adeptos do Porto brindaram cada passe efectuado pelos jogadores portistas com um provocatório e estridente «olé». Em cenário de festa, o Benfica prestava-se a ser o bombo da dita cuja.

O Porto mostrava-se um pouco expectante em relação àquilo que o SLB faria no terreno de jogo. Dito de outra forma, os Tricampeões de Portugal pareciam querer saborear o momento das duas equipas, que se situam nos antípodas. Um Porto confiante, vencedor, sereno, contra um Benfica derrotado, conturbado e com a moral quebrada em pequeninos cacos. Era bastante previsível que se o Porto apertasse a defesa encarnada rapidamente conseguia chegar ao golo. Lisandro López, com um labor do mais requintado possível, mostrou que ainda era perfeitamente exequível abrir mais umas quantas feridas na pútrida alma benfiquista.

Detendo alguma posse de bola, estranhamente deliberada pelo Porto, o Benfica chegava à baliza de Helton, mas a forma como tentava finalizar os seus ataques era sofrível. Se fosse outra equipa, eu confessava que metia dó! Assim, abstenho-me. Afirmo, contudo, que Rui Costa é o último fio de luz de uma equipa que cada vez mais tem como código postal as trevas. Mesmo em toada lenta, o Porto exibia a sua superioridade. No entanto, nas bancadas, todos queriam que o Porto desse o máximo de si para fazer deste jogo uma lição de futebol totalmente gratuita para os benfiquistas. A primeira parte do Porto ficou aquém das expectativas. Pedia-se um Porto que jogasse como se do jogo do título se tratasse, pois um clássico é sempre um campeonato a vencer dentro do próprio campeonato.

Na segunda parte, a atitude do Porto mudou para melhor. Ainda assim, foi o Benfica o primeiro a criar perigo, por intermédio de Rodriguez. A partir daí o Porto estabilizou o jogo e a equipa quarta classificada do campeonato português raramente teve o ensejo de alvejar a baliza de Helton. O “super” Nuno Gomes nem um remate conseguiu fazer durante todo o jogo!!! Na senda desse domínio total do Porto, seria Lisandro López a dar a estocada final num Benfica totalmente descrente, desarticulado e de cócoras perante o Tricampeão de Portugal. Binya não perdeu a oportunidade de mostrar a sua ira derrotista e acumulou mais um par de cartões amarelos. “Escola Petit” no seu melhor, não haja dúvida.

Umas notas para o herói deste jogo e da época portista: Lisandro López. O argentino fez dois golos perfeitamente justificados. Se havia alguém que merecia marcar neste jogo era Lisandro López. Para lá da assinatura dos golos, ficou na retina o roubo de bola que efectuou a Rodriguez. Lisandro López saiu da sua posição de 9, desceu em sprint ao meio-campo do Porto, abeirou-se de Rodriguez e disse-lhe «já foste!». Uma atitude fantástica de Lisandro, que lhe valeu o aplauso eufórico da multidão portista. O roubo de bola foi celebrado como se de um golo se tratasse. Era esta a atitude que todos os adeptos portistas queriam da equipa! Perdura ainda a imagem de Lisandro imperial com a bola nos pés, com Rodriguez caído por terra e com os jogadores das duas equipas embasbacados com a paixão pelo jogo e pela sede de vitória deste hincha do Racing da Argentina, mas que, cada vez mais, demonstra ter “coração de dragão”!

P.S.: Em vez de chamar a polícia, não será melhor o Benfica chamar o INEM para socorrê-lo? Foge, Luís Filipe Vieira, foge!!! Vêm aí os No Name Boys para te "devolver" o bilhete do Dragão....

Lisandro 2-0 Benfica

Pelas ganas e pelos golos, gracias Lisandro López!

27ª Jornada da Liga: FC Porto 2-0 Benfica

Estádio do Dragão, Porto

50 199 espectadores










FC Porto: Helton; Bosingwa, Pedro Emanuel, Bruno Alves e Fucile; Lucho, Paulo Assunção e Raul Meireles (Bolatti, 82’); Tarik (Mariano, 62’), Lisandro e Quaresma (Farías, 87’).

Treinador: Jesualdo Ferreira

Benfica: Quim; Nelson, Luisão, Katsouranis e Leo; Binya; Maxi Pereira (Cardozo, 56’), Rui Costa e Rodriguez; Nuno Gomes (Makukula, 77’) e Di Maria (Nuno Assis, 85’).

Treinador: Fernando Chalana

Marcadores: 1-0, Lisandro (7m); 2-0, Lisandro (80m)

Disciplina: cartão amarelo a Lisandro (7m), Maxi Pereira (12m), Bynia (17m e 90m), Katsouranis (27m), Fucile (68m), Cardozo (72m); cartão vermelho a Bynia (90m).

Melhor em campo: Lisandro López

quinta-feira, 17 de abril de 2008

28/10/2006: FC Porto 3-2 SL Benfica


No próximo Domingo, o FC Porto receberá, no Dragão, o Sport Lisboa e Benfica, em jogo a contar para a Liga portuguesa. Apesar do título de Campeão já estar atribuído e de já estarem apurados os finalistas da Taça de Portugal, este Porto-Benfica será como qualquer clássico um jogo especial. Ninguém quererá perder este jogo entre velhos rivais. O Porto já cumpriu com as suas obrigações, conquistando o campeonato e marcando presença no Jamor, mas vencer o maior rival é sempre um objectivo em cada época. O Porto-Benfica é sempre o jogo mais esperado do ano para os adeptos portistas. Por seu turno, o Benfica procura ainda alcançar o segundo lugar no campeonato, que dá acesso directo à Champions League, mas o seu percurso tem sido um tormento. Coleccionando maus resultados, enfrentando uma crise no comando técnico, que começou no despedimento na 1ª Jornada da Liga de Fernando Santos, seguiu-se Camacho e actualmente é Chalana que comanda o destino das águias, e com o descontentamento generalizado dos sócios relativamente a Luís Filipe Vieira, não será fácil ao Benfica arranjar uma tábua de salvação para esta época. A crise agudizou-se ontem com a estrondosa derrota frente ao Sporting para a Taça de Portugal, em que depois de estar a vencer por 0-2 o SLB permitiu que a equipa leonina marcasse 5 golos em 24 minutos! Será um Benfica moribundo a entrar em campo no Dragão contra um Porto que respira saúde e transparece vitalidade! O pensamento de todos no Porto é o de sempre: vencer categoricamente o Benfica, de modo a que depois de finalizada a partida não haja qualquer hipótese de o morto estrebuchar! O vídeo refere-se ao último Porto-Benfica disputado no Dragão, realizado em 28 de Outubro de 2006, na 8ª jornada da Liga portuguesa 2006/07.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Final da Taça de Portugal: Porto x Sporting

O Sporting será o adversário do Porto na final da Taça de Portugal. Os leões venceram o Benfica por 5-3, num jogo louco, disputado em Alvalade. Dia 18 de Maio, Sporting e Porto lutarão pela conquista de mais um troféu. O Sporting é o actual detentor da Taça de Portugal e no início desta época já venceu o Porto, em Leiria, em jogo a contar para a Supertaça Cândido de Oliveira, arrecadando assim o troféu. Para a Liga portuguesa, o Porto venceu, no Estádio do Dragão, o Sporting por 1-0, ao passo que, no clássico de Alvalade, a turma leonina levou a melhor e derrotou o Tricampeão Nacional por 2-0. A final da Taça de Portugal entre o Porto e o Sporting promete ser um grande clássico.

De Setúbal ao Jamor: 90 Minutos à Porto

O FC Porto garantiu o seu lugar na final da Taça de Portugal, que se realizará no dia 18 de Maio. Para que tal acontecesse, o Porto venceu o Vitória de Setúbal, no Bonfim, com muita categoria. Depois da vitória para a Liga, os Tricampeões Nacionais voltaram a vencer no estádio do Vitória de Setúbal. Desta vez, a vitória foi conseguida sem poupanças mas com a filosofia do costume: um jogo à Porto!

Porto e Setúbal esgrimiram argumentos similares até, mais ou menos, aos 10 minutos iniciais. A partir daí, o Porto apoderou-se do controlo do jogo e teve-o nos pés até ao final da partida. Na verdade, o Porto fez questão de normalizar uma equipa sadina que tem conseguido, em alguns momentos da época, tocar o céu do futebol português. Mas se o Vitória de Setúbal tem cometido a proeza de se superar e de ascender ao reservado Olimpo dos grandes clubes portugueses, o Porto já há muito que pertence a outro Universo. Sem grandes dificuldades, já renovou o título de Campeão português e com um percurso imaculado, sem qualquer golo sofrido, coloca-se merecidamente numa metade do relvado do Jamor. Agora aguarda que Sporting ou Benfica ocupem a outra parte do relvado do Estádio do Jamor, numa final que promete ser um grande espectáculo, independentemente de quem for o rival do Porto.

Apoiado por uma excelente falange portista, o Porto foi muito superior ao Setúbal. Aos 60 minutos, o clube da Invicta já geria a seu bel-prazer o esforço despendido, pois a única dúvida que restava era saber quais os contornos da goleada. A classe portista foi demasiada para um Vitória de Setúbal que se preparava há muito para este jogo. Deve referir-se que o Setúbal não esteve à altura do desafio que o seu treinador Carlos Carvalhal tanto acalentava. Extremamente nervoso, Carlos Carvalhal tentou condicionar a partida com motivos extra-futebol. Também não se compreende que uma equipa que quer jogar o acesso a uma final, jogando em casa, jogue tão defensivamente. Mesmo depois de já estar a perder. O Setúbal teve o que mereceu: uma derrota clara contra a única equipa que fez algo para ganhar aquela meia-final da Taça de Portugal. Exigia-se mais integridade ao senhor Carlos Carvalhal, que fartou-se de alvitrar que, desta vez, é que o Setúbal ia jogar a sério contra o Porto. Pois. Fica para a próxima...

Todo o grupo de trabalho do Porto está de parabéns pelo acesso à final do Jamor. Depois do insucesso que foi a anterior edição da Taça de Portugal para o Porto, que caiu em pleno Dragão perante o Atlético, exigia-se, este ano, que tudo corresse de forma diferente. Felizmente assim aconteceu. Estar no Jamor é óptimo. Uma final é sempre uma final. O dia 18 de Maio será de festa para todos os portistas, que irão garantidamente colorir o Estádio Nacional com as cores do FC Porto. Haverá ainda o condimento especial de ser um outro grande a disputar o troféu com o Porto. Sporting e Benfica medem hoje forças para se conhecer o outro finalista. Recorde-se que o actual detentor da Taça de Portugal é o Sporting. Após o clássico Porto-Benfica de 20 de Abril, o Porto pode começar a dar minutos a outros atletas, de modo a demonstrarem o porquê de serem jogadores do Porto, e tem a vantagem de se poder ir preparando para esta final da Taça de Portugal.

P.S.: Depois de clamarem pela polícia, andam agora a chamar a ambulância?! Agradece-se a preocupação, mas o Presidente Pinto da Costa não pode ser, no que respeita à sua saúde, mais elucidativo do que isto: «Na verdade, estava a caminho das urgências, quando passei pela morgue e vi que lá estava grande parte do Benfica. Aí, melhorei e vim embora».

Meias-Finais Taça de Portugal: Setúbal 0-3 FC Porto

Estádio do Bonfim, Setúbal











Setúbal: Eduardo; Janício, Auri, Robson e Jorginho; Elias, Sandro, Ricardo Chaves (Filipe Gonçalves, 58’) e Bruno Gama (Paulinho, 72’); Leandro (Bruno Severino, 58’) e Cláudio Pitbull.

Treinador: Carlos Carvalhal

FC Porto: Nuno; Bosingwa, Pedro Emanuel, Bruno Alves e Fucile; Lucho, Paulo Assunção (João Paulo, 82’) e Raul Meireles; Tarik (Farías, 75’), Lisandro e Quaresma (Mariano, 79’).

Treinador: Jesualdo Ferreira

Marcadores: 0-1, Jorginho (a.g., 39m); 0-2, Lucho (51m); 0-3, Lucho (60m)

Disciplina: cartão amarelo a Paulo Assunção (8m), Sandro (21m), Jorginho (36m), Quaresma (49m), Elias (67m), Pedro Emanuel (90m).

Melhor em campo: Lucho González

domingo, 13 de abril de 2008

Poupando e Ganhando

O Porto ganhou o primeiro de dois assaltos frente ao Vitória de Setúbal. Contando para a Liga Portuguesa, este jogo serviu para o Porto dar minutos a alguns atletas e também para manter os hábitos de vitória. A prestação dos atletas do Porto foi globalmente positiva e o objectivo foi alcançado. Ou seja, o Porto venceu. Na Terça-Feira, haverá novo Setúbal – Porto, desta vez a valer a passagem para a Final da Taça de Portugal.

Já coroado oficialmente como Tricampeão Nacional, o Porto deu-se ao luxo de poupar alguns dos seus jogadores mais importantes, tendo em vista outros voos: a Final da Taça. Jesualdo Ferreira montou uma equipa competitiva, mesclando jogadores menos utilizados com outros indiscutíveis, por forma a manter uma identidade vencedora. Por seu turno, o Vitória demonstrou que aposta tudo na presença no Jamor, poupando também alguns dos elementos que mais se têm destacado na época sensacional que os vitorianos têm feito. Entre as figuras de proa que descansaram para Terça-Feira estava Cláudio Pitbull, jogador emprestado pelo Porto aos sadinos, que só entrou em campo na segunda parte do desafio.

A ambição do Porto esteve intacta, independentemente das mudanças. A equipa procurou jogar um futebol rápido e apostou forte em resolver o jogo o mais cedo possível. O empreendedorismo do Porto teve os seus frutos quando Lisandro e Mariano colocaram o Porto em vantagem, ferindo consideravelmente o ânimo e expectativas do Vitória para esta partida. Até ao segundo golo portista, alcançado aos 30 minutos, o Setúbal pouco ou nada tinha produzido para que justificasse a obtenção de qualquer golo. Todavia, um forte remate de Hugo deu esperança aos vitorianos. O Setúbal reduzia a diferença no marcador e relançava a partida, ainda antes do intervalo. No entanto, ficou a sensação de que Nuno Espírito Santo podia ter feito algo mais para evitar o golo setubalense.

Antes de o Vitória de Setúbal marcar o seu golo, Lucho González podia ter sentenciado a partida. Um forte remate do 8 argentino foi parado pela trave. Caso tivesse marcado, certamente que se esperava uma segunda parte descansada para o Porto, tendo o Tricampeão Nacional a obrigação de apenas gerir convenientemente a partida. Assim, com apenas um golo de diferença, o Porto sofreu um pouco para segurar os três pontos. Com grande espírito de sacrifício, próprio dos grandes Campeões, o Porto conseguiu aguentar o que restava do jogo sem consentir mais golos. E Nuno Espírito Santo até teve oportunidade para se redimir do golo sofrido.

Deste jogo, fica o registo de mais uma vitória. Ambos os clubes guardaram os seus trunfos para o jogo de Terça-Feira, retirando alguma importância a este jogo. O Porto, porém, teve a felicidade de vencer este primeiro desafio frente ao Vitória, o que pode representar um bom tónico para o jogo das Meias-Finais da Taça de Portugal.