Injusto!!!
Pouco há a dizer senão que foi uma tremenda injustiça. No conjunto das duas mãos fomos superiores há equipa campeã da Europa e do Mundo. Mostramos novamente à Europa o valor da mística portista e provamos mais uma vez que somos a ÚNICA equipa portuguesa com estatuto de grande europeu.
Os objectivos para esta competição foram alcançados e até ultrapassados. Conseguimos chegar aos oitavos de final e estivemos com um pé na meias-finais. Fomos primeiros da fase de grupos onde constava o Arsenal. Eliminamos o Atlético de Madrid nos oitavos e fomos superiores ao Manchester nos quartos, sendo a nossa eliminação um acto de grande injustiça.
Financeiramente foram ultrapassados os objectivos. Tivemos uma receita na ordem dos 18 milhões de euros, incluindo prémios, receitas de bilheteira e receitas televisivas. Valorizamos o valor dos nossos jogadores, sobretudo Rolando, Cissokho, Fernando e Hulk, que certamente valem muito mais do que valiam há 3 meses atrás.
Acredito que se mantivermos praticamente todos os jogadores da actual equipa base (exceptuando Bruno Alves e Lisandro que são apontados como os próximos a sair), se colmatarmos as vagas das saídas com jogadores capazes e se mantivermos Jesualdo Ferreira seremos uma das grandes favoritas a fazer um brilharete na próxima edição da Champions.
Aos jogadores e treinador o meu grande obrigado por nos terem deixado sonhar. Foram enormes e mostraram que o F.C.Porto é um clube à parte no futebol europeu e mundial. Aos adeptos peço que não deixam de acreditar nesta equipa. Podemos e devemos ser Tetracampeões e alcançar nova dobradinha.
Aos que nesta hora estão super contentes pela nossa eliminação digo que para o ano voltarão a jogar a Champions League apenas na Playstation e que voltarão a assistir aos nosso grandes jogos europeus sentadinhos no sofá.
Aproveito também para dizer a esses frustados que comecem a ir ás farmácias e aproveitem para reservar já medicamentos para a azia porque nas próximas semanas vão precisar deles.
1 comentário:
Depois da excelente exibição do FC Porto em Old Trafford, as expectativas subiram muito legitimamente.
Sabíamos das dificuldades que o Campeão europeu e mundial nos iria colocar face à constelação de estrelas que possui no plantel, que recorde-se custa doze vezes mais.
Seria necessário um FC Porto no seu melhor, com todas as peças a funcionar em pleno e com muita concentração. Mais até da que utilizada em Inglaterra.
Os atletas portistas estavam conscientes da imensa responsabilidade que pesava sob os seus ombros e não foram capazes de entrar no jogo desinibidos. Pelo contrário, deixaram-se possuir pelo nervosismo que acabou por os trair.
Sem Jesualdo no banco, por castigo, e com jogadores em sub-rendimento (Hulk foi o caso mais gritante) o Manchester impôs com alguma facilidade, beneficiando de um golo madrugador, perfeitamente evitável em minha modesta opinião, face à distância do remate (muito longe da baliza a permitir correcção de posicionamento a guarda-redes atento),o controlo do jogo.
Fergunson não arriscou muito porque teve respeito quanto baste, emendando radicalmente quer o discurso quer a atitude iniciais.
O FC Porto caiu de pé muito embora tivesse ficado uma sensação de frustração, mais uma vez, por este desfecho. Erros primários determinaram objectivamente a eliminação.
Seguem-se agora os desígnios nacionais para os quais espero muita determinação.
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