terça-feira, 27 de novembro de 2007

Invictos somos nós!

Com tranquilidade, o Porto venceu o Vitória de Setúbal por dois golos sem resposta. Os atletas do FC Porto foram competentes e honestos com o seu trabalho e o resultado está à vista. O Porto prossegue no primeiro posto da Liga, com quatro pontos de vantagem sobre o SL Benfica.

O Vitória de Setúbal é uma das boas surpresas da Liga 2007/08. Os sadinos chegaram ao Dragão sem qualquer derrota sofrida. Anteviam-se, portanto, dificuldades para o Porto neste embate contra a equipa de Carlos Carvalhal. Porém, as coisas não foram tão complicadas assim. Lisandro facturou logo aos 6 minutos e isso teve o condão de tranquilizar a equipa. Por seu turno, o Vitória não teve um ataque muito inspirado, já que foram raríssimas as vezes em que incomodou Helton.

Na primeira parte, o Porto poderia ter desde logo construído um resultado dilatado. Os ataques sucederam-se e Eduardo foi obrigado a lançar-se muitas vezes ao relvado. Todavia, Lisandro, Quaresma e Bosingwa não conseguiram colocar a bola dentro da baliza do Setúbal. Registe-se que oportunidades não faltaram e ficou a nítida sensação de que 1-0 ao intervalo era um resultado castigador para o Porto.

Muitos ainda se lembravam certamente que uma vantagem de dois golos não fora suficiente para trazer a vitória da Amadora. É um facto. Todas as cautelas deveriam então ser tomadas para evitar constrangimentos do género. O Porto continuava a dominar o jogo e os avançados do Vitória eram pouco mais do que inofensivos. Com um jogo tão calmo para dirigir, o árbitro quis chamar a si o protagonismo. Terá pensado: “Já agora, por que não?”. Assim, distribuiu amarelos a torto e a direito e esqueceu-se de marcar um penalty sobre Lisandro. “Por que não te calas?”, talvez seja o que tenha dito a Lisandro quando este se queixou de ter sido impedido de jogar o esférico, numa versão portuguesa de verdades futebolísticas que incomodam certa gente. Todos nós portistas ficamos sentados à espera das suas desculpas, não é, senhor árbitro?

A superioridade portista foi de tal ordem que galgou injustiças e prosseguiu firme no seu objectivo. A plateia do Dragão exigia mais um golo. E quem melhor para marcar? Quaresma, pois claro. Todos andam um pouco “chateados” com o cigano do Porto porque não tem exibido de uma forma constante a magia com que nos acostumou. Contra o Setúbal, Quaresma estava a ser um dos jogadores mais esforçados. O prémio merecido a essa dedicação surgiu já perto do final. O 7 portista disparou fora da área e não deu hipóteses de defesa a Eduardo. Um golo de belo efeito, que fixou o resultado final, colocou a vantagem portista em quatro pontos na tabela classificativa e que pode dar o empurrãozinho que falta para que o Harry Potter abra definitivamente o livro de magia.

Esta semana será exigente para todos os atletas do Porto. Quarta-Feira o Porto desloca-se a Liverpool e Sábado jogar-se-à o Clássico Benfica-Porto na Luz. Só o melhor Porto conseguirá dar música na terra dos Beatles e só o mais forte Porto aumentará a inveja vermelha. Que a música os inspire e que a Luz lhes indique o caminho do Tri. FC Porto, “a vencer desde 1893”!

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