domingo, 16 de setembro de 2007

Sozinho no sítio do costume

A saga continua. Quatro jogos, quatro vitórias. No jogo da liderança, o Porto ludibriou o difícil caminho de pernas maritimistas e isolou-se no comando da tabela classificativa. Uma situação que o Porto tem ano após ano saboreado.

O Porto entrou decidido a resolver a partida bem cedo. As unidades mais ofensivas estiveram em grande actividade e foram auxiliadas por um irrequieto Bosingwa. Só muito teimosamente é que o Marítimo foi adiando o golo portista. À medida que o cronómetro ia avançando, diminuía a intensidade do Porto. Os madeirenses foram aproveitando a ocasião para fazerem uma aproximação à baliza defendida por Nuno. Destaque para Tarik que entrou na fase do Ramadão mas mesmo assim foi um dos grandes dinamizadores da partida. Na frente, Lisandro não poupou esforços e trabalhou a toda a largura do ataque portista. Quaresma não esteve tão endiabrado como noutras ocasiões mas teve bons apontamentos. Lucho também trabalhou muito no seu raio de acção. Os golos não surgiram na primeira parte mas não foi por falta de empenho ou de oportunidades. Mérito ao Marítimo que soube aguentar a pressão inicial do Porto e revelou mestria a defender.

No início da segunda parte, Farías entrou para o lugar de Tarik e Lisandro passou a ocupar uma das alas. Seja em que terreno for, Lisandro demonstra uma versatilidade a todos os níveis impressionante. Foi um dos elementos que mais abnegadamente trabalharam naquele relvado. Tamanha dedicação merecia uma recompensa. Ela surgiu aos 59 minutos. Lisandro foi solicitado por Cech e de cabeça marcou o golo da vitória do Porto. Um tento mais do que merecido para o Porto e também para Lisandro.

O mais difícil estava feito e convinha dosear o esforço e manter o resultado. A partir daqui, o jogo teve algumas paragens que não abonaram a favor do espectáculo. A entrada de Leandro Lima trouxe uma maior alegria e vivacidade ao jogo e teve uma óptima chance para facturar. Por seu turno, o Marítimo dispôs de uma boa situação para marcar perante a hesitação da defesa portista. No deve e haver, o Porto foi melhor, procurou mais a baliza adversária e teve como prémio uma vitória merecida. Lisandro ofereceu a liderança isolada ao Porto e nem foi necessário recorrer ao murro, uma cabeçada bastou para impor um K. O. ao adversário.

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