domingo, 7 de dezembro de 2008

Ter um bom fim

No Estádio do Bonfim, o Porto teve uma boa-aventurança e venceu o Vitória de Setúbal. Num jogo complicado, o Porto não foi capaz, na primeira-parte, de tomar as rédeas do jogo a meio-campo. Notou-se bastante a ausência de Raul Meireles até porque Tomás Costa foi uma sombra daquele jogador que impressionou há uns tempos atrás. Costa passou completamente ao lado do jogo. Lucho ainda não regressou à sua boa forma mas, tal como sublinhou Jesualdo Ferreira, é um jogador imprescindível para a equipa e a sua presença em campo mesmo que discreta é sempre uma mais-valia. Ao intervalo não havia golos mas não foi por falta de oportunidades. Lisandro teve uma perdida incrível em frente à baliza, fazendo de defesa setubalense, e o Vitória também teve uma bela chance para facturar na primeira-parte. Na etapa complementar, Jesualdo trocou Tomás por Guarin e o jogo mudou. Mais agressivo, o meio-campo do Porto começou a funcionar melhor e também com a ajuda dos golos portistas o Setúbal pouco mais incomodou o Porto. Dois golos praticamente seguidos dos Campeões Nacionais deitaram por terra as aspirações sadinas depois do bom resultado na Luz. O Porto conseguiu ainda fazer mais um golo, realizando assim um fim de jogo bom e justificando a vitória. Hulk merece o grande destaque, assumindo-se como o melhor em campo e como uma das unidades actualmente mais influentes na equipa do FC Porto.

1 comentário:

dragao vila pouca disse...

Começando pelo fim: vitória justa, com um resultado exagerado e uma exibição fraca do F.C.Porto.
Na 1ªparte foi um Tricampeão macio, abúlico, incapaz de pressionar, de dar intensidade ao jogo, de ter bola, de se organizar e que pode dar-se por satisfeito, de ter chegado ao intervalo empatado.
Na segunda metade houve uma melhoria, pequena, muito pequena e até ao golo o F.C.Porto tinha feito pouco para justificar a vantagem. Depois do um a zero e como o dois a zero surgiu logo a seguir, as coisas tornaram-se fáceis e ainda deu para ampliar a vantagem e dar uma ideia de facilidades que nunca aconteceram.
Para mim não está tudo bem quando acaba bem. Ganhamos e normalmente tendemos a esquecer o resto. Eu não esqueço, porque foi por jogarmos assim que já tivemos alguns dissabores que não estavam nos nossos planos. Temos gente para jogar melhor, mas principalmente, devemos encarar estes jogos com outro espírito, sob pena de voltarmos a ter mais desilusões.
Tomás Costa mostrou que não é jogador para jogos em que é preciso ter bola, organizar e criar. O argentino é mais um jogador de luta, de marcar e fechar bem, que como já se viu, pode ser muito importante em jogos com outras características.
Guarín, foi o único que se deu ao trabalho de fazer um sprint de 50 metros para dar uma linha de passe a Hulk no lance do segundo golo.
Onde estava Lisandro?
Hulk, tiremos o chpéu a Pinto da Costa quando disse que iriamos ter uma surpresa que nos ia alegrar muito.
Cada jogo é mais importante e ontem foi o único capaz, no pior período do F.C.Porto, de levar algum perigo ao último reduto sadino.
Um abraço