
O Porto tornou-se numa equipa de hábitos. Mais uma vez, cometeu a proeza de fazer uma primeira parte muito fraca. Nem o facto de ser o penúltimo jogo no campeonato aliado à hipótese de comemorar o título naquele mesmo jogo estimulou os jogadores para uma partida de raça, de crença nesse possível êxito. Por vezes, é difícil descodificar as reais motivações dos jogadores do Porto, mas vencer um campeonato nacional deveria ser suficientemente aliciante para haver uma maior vontade em alcançá-lo. Só na segunda parte, e já depois de vários contratempos, é que o Porto cerrou os dentes e foi à luta.
O Paços de Ferreira não fez uma grande exibição mas marcou, ocupou bem os espaços, anulou as unidades criativas do Porto e jogou descomplexadamente pois toda a pressão estava do lado dos Campões Nacionais. E o Porto bem que teve as costas derreadas. O Paços marcara, o Sporting vencia em Coimbra, o mau tempo não abonava em favor do futebol e duas bolas nos postes acentuavam a pressão que se abatia sobre os dragões.

À entrada para a última e decisiva ronda do campeonato, o Porto tem tudo a seu favor para vencer este campeonato. Tem a vantagem pontual, jogará no Dragão, terá o público do seu lado e já teve todas as lições possíveis sobre o sofrimento. O Porto obterá a aprovação se jogar com humildade e determinação. Estes devem ser os predicados mais importantes para se chegar ao título. Uma lição que já deveria estar mais do que aprendida. No próximo fim-de-semana, haja coração, haja paixão, haja Porto Campeão!
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