segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Contra nós quem puder!

Se o último jogo de 2007 não teve o resultado mais favorável para o Porto, o primeiro jogo de 2008 significou o regresso às vitórias. Todavia, a maior parte dos noventa minutos foram jogados num ritmo lento e pouco atractivo para quem estava na bancada. Durante o jogo, o Porto parecia querer sempre serenar os ânimos ou não tivesse visto um caso sui generis num jogo disputado a Sul do país na noite anterior. A Norte, pede-se aos atletas para que não tenham medo de jogar com garra. Dêem tudo, não tenham medo de sujar a camisola, nem de a rasgar. Canalizem todas as energias na luta contra o opositor e nunca, mas mesmo nunca, copiem as modas que a Capital portuguesa dita. O povo agradece e é.... sereno! (Não) Chamem a polícia!

Nove. Cem. Um. A vitória do Porto possibilitou novamente alargar a vantagem para o segundo classificado. Desta vez, são nove pontos que separam os Bicampeões Nacionais do clube que tem o número sete como fetiche. Completando o seu jogo número cem para o campeonato português, Raul Meireles assinou uma boa exibição com um golo importantíssimo, já que garantiu a vitória para os azuis e brancos. Um golo foi suficiente para derrotar a Naval. No entanto, o Porto corou, em alguns momentos, com o atrevimento do adversário. A Naval 1º de Maio criou algum perigo na parte final do jogo e se marcasse colocaria o Porto em tremendas dificuldades para reagir a uma possível igualdade. Helton e a trave da sua baliza impediram os forasteiros de marcar. Não obstante as dificuldades, o Porto conseguiu, felizmente, segurar a vitória até ao fim. A exibição esteve longe de ser tingida com um azul brilhante, quedando-se antes para tonalidades próximas do cinzento. Melhores dias virão, com certeza.

Em momento de virada, o Porto completou a primeira volta com distinção. Até ao momento, o Porto não teve rival à altura em Portugal. A vantagem pontual prova-o. Faltam quinze jornadas para aquele que se espera que seja mais um grande dia. Todos os portistas sonham com a possibilidade de o Porto conquistar o segundo Tricampeonato da sua História. Para que isso se transforme numa realidade, os atletas do Porto deverão adoptar sempre a postura mais correcta: determinação em vencer todas as partida, seja onde for ou contra quem for. Os adversários directos na luta pelo ceptro que continuem a falar, a discutir em pleno relvado, tentando chegar a vias de facto, que nós, FC Porto, vamos continuar a fazer aquilo que fazemos melhor que todos os outros em Portugal: jogar futebol e ganhar! Se para haver competitividade no futebol português é necessário abater o Porto, pois então que o abatam. Isto é, se conseguirem colocar onze jogadores em campo que não se tentem agredir ou se não faltar alguma peça “importante” que ficou esquecida em férias. Como adepto do Porto, continuo a agradecer aos adversários o facto de dignificarem o futebol português, tornando-o tão “competitivo”. Como diria um velho conhecido que muito prezo e muito me ilucida: «O Porto é uma m*rda.... Não deixa ganhar ninguém!». Pois é.

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