Antiga, mui nobre, sempre leal e Invicta cidade. Amar o Porto é fácil. Um olhar espontâneo sobre cada traço arquitectónico é suficiente para nos envolvermos no magma de afectos que as superfícies graníticas deixam aqui transparecer. Cada rua, cada edifício, cada jardim, cada monumento é um fragmento que impele a procurar o fragmento seguinte para obter a continuação de um amor infinito. O Douro é a lágrima que escorre ininterruptamente pela face da cidade. Derrama um puro e intemporal choro de amor pelo Porto. E como é fácil gostar do Porto. Mais difícil é ver nele defeitos e mesmo assim continuar a amá-lo com a mesma intensidade. É fácil sentir prazer no Porto. Mais difícil é virar-lhe as costas na travessia da ponte para Gaia. Perdoa-se a traição, pois quando se está na outra margem do rio, é para o Porto que se olha. Em cada fachada há uma bandeira que o vento não consegue desfraldar. Em cada rua há um sombreado alheio à carência da luz do sol. Em cada monumento há um calor permanente que nem a frialdade da pedra consegue arrefecer. Em cada jardim há um predomínio pictórico, uma tonalidade comprometedora, que nem a variedade de flores consegue esbater. Há um azul omnipresente, implícito, que apesar de invisível todos sabem que lá está. Pertence à paisagem, enraizou-se nela.
A cidade do Porto é musa inspiradora para homens que escrevem poesia em relvados. Há um clube azul que a idolatra. Em 28 de Setembro de 1893 nasceu o Futebol Clube do Porto, o guardião supremo e fiel da cidade Invicta. Esta respira tranquila em cada progresso que faz. Sabe que há uma aura mística que a envolve e fortalece. É natural o fascínio, é natural a redenção. Ela é Invicta cidade, fadada para ser amada como as belas mulheres o são por entre a vulgaridade. Dar o melhor em prol de uma cidade e de um clube é desenvolver em si as raízes do amor próprio. Afinal, o Porto somos nós. É por amor que se abdica de uma necessidade para apelar a uma causa. É assim que se faz das tripas, coração. É assim a gente do Porto. Movida a amor, pela cidade e pelo clube. O Porto ouve-se nas pessoas que o trazem no coração. Pronúncia do norte, mais não é do que prenúncio de ter o coração perto da boca. O Porto sente-se no relvado como nas ruas. A Invicta transporta-se para os atletas, bem colada ao coração, num emblema que traduz a união ímpar entre dois objectos de amor. Não importam as vicissitudes da vida, cidade e clube terão sempre um povo fiel que os amará louca e eternamente. Só quem sente, entende.
A cidade do Porto é musa inspiradora para homens que escrevem poesia em relvados. Há um clube azul que a idolatra. Em 28 de Setembro de 1893 nasceu o Futebol Clube do Porto, o guardião supremo e fiel da cidade Invicta. Esta respira tranquila em cada progresso que faz. Sabe que há uma aura mística que a envolve e fortalece. É natural o fascínio, é natural a redenção. Ela é Invicta cidade, fadada para ser amada como as belas mulheres o são por entre a vulgaridade. Dar o melhor em prol de uma cidade e de um clube é desenvolver em si as raízes do amor próprio. Afinal, o Porto somos nós. É por amor que se abdica de uma necessidade para apelar a uma causa. É assim que se faz das tripas, coração. É assim a gente do Porto. Movida a amor, pela cidade e pelo clube. O Porto ouve-se nas pessoas que o trazem no coração. Pronúncia do norte, mais não é do que prenúncio de ter o coração perto da boca. O Porto sente-se no relvado como nas ruas. A Invicta transporta-se para os atletas, bem colada ao coração, num emblema que traduz a união ímpar entre dois objectos de amor. Não importam as vicissitudes da vida, cidade e clube terão sempre um povo fiel que os amará louca e eternamente. Só quem sente, entende.
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