Tudo na vida requer arte e engenho. Assim, Lisandro López apresentou predicados para ser eleito o artista engenhoso capaz de trabalhar exemplarmente a Madeira. O número 9 portista simplificou a árdua tarefa que costuma ser atribuída ao Porto quando o adversário tem por nome Marítimo. Lisandro López laborou com classe e a obra final teve uma apreciação muito boa. O trabalho colectivo do Porto foi impecável, especialmente na segunda parte. No início do jogo, parecia que a história madrasta do Porto no Estádio dos Barreiros ia ter continuação, mas Lisandro López talhou a Madeira com mestria. O Porto trouxe na bagagem três pontos perfeitamente merecidos.
A partida começou por ser aborrecida, com muitas disputas a meio-campo. Adivinhava-se que o jogo podia tornar-se ainda mais maçador para os portistas porque o Marítimo chegava perigosamente à área portista, principalmente por acção de Ricardo Esteves. No entanto, com um grande pulmão e abnegação, as hostes portistas aguentaram esses minutos iniciais e rapidamente empreenderam esforços no sentido de dominar o território de forma a violar a baliza de Marcos.
As oportunidades começaram então a desenhar-se. Primeiro Fucile, depois Lucho e ainda Farías. Goradas estas chances, pensar-se-ia que os sul-americanos estavam em maré de azar. Nada mais errado, até porque Lisandro ainda só estava a apalpar terreno, a ver a qualidade dos ilhéus para então depois adornar a partida com o seu estilo. Nada melhor do que ir para o intervalo a vencer. Lisandro num lance inteligentíssimo tirou os defesas maritimistas da frente e rematou sem hipóteses para Marcos. Um golo de belo efeito que espelhava o controlo eficiente da partida por parte do Porto.
A segunda parte foi de excelente nível para os azuis e brancos. As ocasiões de golo surgiram em catadupa, sendo que Marcos e a falta de pontaria adiavam apenas o inevitável: o avolumar do score portista. O guardião maritimista parou espectacularmente um remate soberbo de Lucho, mas pouco depois não conseguiu impedir o recém-entrado Tarik de marcar. Aproveitando para gerir o resultado e o esforço, o Porto esteve à vontade para praticar um futebol agradável, com momentos de fino recorte futebolístico. Com Quaresma a assumir a batuta e com Lucho a garantir o que o seu nome sugere, Lisandro López foi o concretizador do estilo irresistível que o Porto vinha impondo. Licha assinou o golo dezasseis na Liga e habilita-se cada vez mais a ser o goleador deste campeonato.
Mais uma jornada que passou e menos tempo falta para o cumprimento do objectivo incontornável do Porto: o Tricampeonato. A vitória categórica num dos terrenos historicamente mais difíceis para os Bicampeões Nacionais comprova que o certificado de qualidade do FC Porto está efectivamente em vias de ser renovado. Para oficializar esse acontecimento, naturalmente que ainda faltam alguns pontos, mas o escudo de Campeão não está estampado nas nossas camisolas por acaso.
As oportunidades começaram então a desenhar-se. Primeiro Fucile, depois Lucho e ainda Farías. Goradas estas chances, pensar-se-ia que os sul-americanos estavam em maré de azar. Nada mais errado, até porque Lisandro ainda só estava a apalpar terreno, a ver a qualidade dos ilhéus para então depois adornar a partida com o seu estilo. Nada melhor do que ir para o intervalo a vencer. Lisandro num lance inteligentíssimo tirou os defesas maritimistas da frente e rematou sem hipóteses para Marcos. Um golo de belo efeito que espelhava o controlo eficiente da partida por parte do Porto.
A segunda parte foi de excelente nível para os azuis e brancos. As ocasiões de golo surgiram em catadupa, sendo que Marcos e a falta de pontaria adiavam apenas o inevitável: o avolumar do score portista. O guardião maritimista parou espectacularmente um remate soberbo de Lucho, mas pouco depois não conseguiu impedir o recém-entrado Tarik de marcar. Aproveitando para gerir o resultado e o esforço, o Porto esteve à vontade para praticar um futebol agradável, com momentos de fino recorte futebolístico. Com Quaresma a assumir a batuta e com Lucho a garantir o que o seu nome sugere, Lisandro López foi o concretizador do estilo irresistível que o Porto vinha impondo. Licha assinou o golo dezasseis na Liga e habilita-se cada vez mais a ser o goleador deste campeonato.
Mais uma jornada que passou e menos tempo falta para o cumprimento do objectivo incontornável do Porto: o Tricampeonato. A vitória categórica num dos terrenos historicamente mais difíceis para os Bicampeões Nacionais comprova que o certificado de qualidade do FC Porto está efectivamente em vias de ser renovado. Para oficializar esse acontecimento, naturalmente que ainda faltam alguns pontos, mas o escudo de Campeão não está estampado nas nossas camisolas por acaso.
2 comentários:
Grande vitória no sempre dificil estádio dos Barreiros. Onde muitos estavam a espera de uma escorregadela do FC Porto, aconteceu precisamente o contrário e o FC Porto trouxe uma excelente vitória que faz o Tri ficar cada vez mais próximo.
Agora espere-mos que amanhã consigam trazer um resultado positivo da Alemanha e se possivel uma vitória.
Abraço
http://estrelas-do-fcp.blogspot.com/
Depois de tanto terem cantado com os Beatles de Liverpool, os "encarnados" queriam também dançar com o "Bailinho da Madeira". Ficaram mal. É o que dá ser-se inferior e estar à espera do mal dos outros.
"Carrega Benf7ca". Onde?
Sim, hoje é um dia especial. Regressar àquele estádio vai ser emocionante. Oxalá sejamos tão bem sucedidos como da última vez que lá estivemos.
Cumprimentos, caro Paulo Moreira.
Enviar um comentário