Deu gosto ver o Porto regressar às goleadas. Foi bom saborear o retorno de Anderson. Jorginho cumpriu com distinção a sua função em campo. Em tempo de Aleluia, Hélder Postiga ressuscitou para os golos e Adriano mantém-se na peugada dos melhores marcadores da Liga. Jesualdo teve mérito ao montar uma equipa que fez esquecer as muitas ausências. Porém, o mister devia ter desconfiado das demasiadas benesses que estavam a ser concedidas. Nesta segunda volta, nada é assim tão fácil para os lados das Antas. Nem mesmo as goleadas.
Jesualdo foi obrigado a imaginar uma nova equipa para este jogo contra o Setúbal. A deslocação à Luz deixara mazelas em Raul Meireles e em Paulo Assunção, duas pedras nucleares no esquema de Jesualdo. Postiga e Cech entraram para as vagas dos dois médios. Lucho jogou a trinco, Cech e Jorginho ocuparam as posições centrais, enquanto Postiga jogou fletido para o lado direito do ataque. Mesmo tendo de fazer valer-se do improviso, Jesualdo Ferreira saiu-se bem nas escolhas que fez.
Na primeira parte, o Porto resolveu a partida. Fez quatro golos, o primeiro dos quais logo aos 6 minutos! Jorginho respondeu afirmativamente a uma trivela de Quaresma na esquerda. De cabeça, o brasileiro desbravou caminho às noites gordas do Campeão Nacional. Aos 16', após uma boa jogada de Cech, Jorginho assiste Adriano, que só tem de empurrar a bola para a baliza deserta. O terceiro golo é fruto de um bom trabalho de Postiga, aos 21 minutos. O internacional luso colocou fim a um longo jejum de golos. Aos 36', Adriano fez de cabeça o quarto golo do FCP, após ter sido solicitado por uma trivela de Quaresma na esquerda. 4-0 foi o resultado ao intervalo.
Esperava-se uma segunda metade tranquila, apesar dos acontecimentos paranormais que ocorrem ao Porto precisamente neste período do jogo. Mas este não foi infelizmente diferente. Jorginho deu o seu lugar a Anderson e curiosamente o Porto ressentiu-se dessa mudança. Não é que Anderson tenha jogado mal, pelo contrário, mas Jorginho estava num excelente momento. Merecia ter tido a oportunidade de continuar mais alguns minutos na partida. Todavia, o espectáculo tinha de continuar. E o espectáculo é obviamente Anderson. Notou-se que o brasileiro ainda não tem poder físico para pegar na bola a meio-campo e partir com ela até à baliza. Mas pegar no esférico à entrada da área já é um bom começo. Foi assim que Anderson marcou o seu primeiro golo no campeonato. O prodígio gaúcho ultrapassou um adversário e à saída do guarda-redes fez com engenho o seu golo, aos 76'. Antes de Anderson assinar o seu tento, Bruno Ribeiro apontou o golo de honra dos setubalenses ao 61º minuto. 5-1 foi o resultado final.
A segunda parte não foi bem jogada. Valeu pelo regresso de Anderson e pouco mais. Os golos da primeira metade encarregaram-se de estabelecer antecipadamente o vencedor. De certo modo, o Porto conseguiu com isso esquivar-se ao sofrimento que costuma marcar as segundas metades, pese embora a qualidade sofrível dos 45 minutos finais. Exigia-se um pouco mais. Se não foi pelo resultado que nunca esteve em causa na segunda parte, o Porto tem razões para se queixar da lesão que Pepe sofreu nos instantes finais da partida. Uma infelicidade que afastará o patrão da defesa portista por 4 semanas dos relvados.
Aqueles 90 minutos sem problemas eram bons demais para serem realidade. Decorrer tudo sem problemas não é o que tem acontecido neste Porto da segunda volta. Infelizmente, mais uma peça basilar do esquema de Jesualdo Ferreira é obrigada a parar por lesão. Desta vez foi Pepe a juntar-se a Pedro Emanuel, Ibson, Meireles, Assunção, Bruno Moraes, João Paulo, Renteria e ainda Lisandro, todos entregues ao departamento médico do FCP.
Na próxima semana, Jesualdo sabe que terá de imaginar uma nova equipa. A estratégia montada para este jogo contra o Vitória de Setúbal só não resultou em pleno porque não foi possível adivinhar a lesão de Pepe. Agora até Sábado há uma nova lição para estudar, tendo em mente a revalidação do título.
Jesualdo foi obrigado a imaginar uma nova equipa para este jogo contra o Setúbal. A deslocação à Luz deixara mazelas em Raul Meireles e em Paulo Assunção, duas pedras nucleares no esquema de Jesualdo. Postiga e Cech entraram para as vagas dos dois médios. Lucho jogou a trinco, Cech e Jorginho ocuparam as posições centrais, enquanto Postiga jogou fletido para o lado direito do ataque. Mesmo tendo de fazer valer-se do improviso, Jesualdo Ferreira saiu-se bem nas escolhas que fez.
Na primeira parte, o Porto resolveu a partida. Fez quatro golos, o primeiro dos quais logo aos 6 minutos! Jorginho respondeu afirmativamente a uma trivela de Quaresma na esquerda. De cabeça, o brasileiro desbravou caminho às noites gordas do Campeão Nacional. Aos 16', após uma boa jogada de Cech, Jorginho assiste Adriano, que só tem de empurrar a bola para a baliza deserta. O terceiro golo é fruto de um bom trabalho de Postiga, aos 21 minutos. O internacional luso colocou fim a um longo jejum de golos. Aos 36', Adriano fez de cabeça o quarto golo do FCP, após ter sido solicitado por uma trivela de Quaresma na esquerda. 4-0 foi o resultado ao intervalo.
Esperava-se uma segunda metade tranquila, apesar dos acontecimentos paranormais que ocorrem ao Porto precisamente neste período do jogo. Mas este não foi infelizmente diferente. Jorginho deu o seu lugar a Anderson e curiosamente o Porto ressentiu-se dessa mudança. Não é que Anderson tenha jogado mal, pelo contrário, mas Jorginho estava num excelente momento. Merecia ter tido a oportunidade de continuar mais alguns minutos na partida. Todavia, o espectáculo tinha de continuar. E o espectáculo é obviamente Anderson. Notou-se que o brasileiro ainda não tem poder físico para pegar na bola a meio-campo e partir com ela até à baliza. Mas pegar no esférico à entrada da área já é um bom começo. Foi assim que Anderson marcou o seu primeiro golo no campeonato. O prodígio gaúcho ultrapassou um adversário e à saída do guarda-redes fez com engenho o seu golo, aos 76'. Antes de Anderson assinar o seu tento, Bruno Ribeiro apontou o golo de honra dos setubalenses ao 61º minuto. 5-1 foi o resultado final.
A segunda parte não foi bem jogada. Valeu pelo regresso de Anderson e pouco mais. Os golos da primeira metade encarregaram-se de estabelecer antecipadamente o vencedor. De certo modo, o Porto conseguiu com isso esquivar-se ao sofrimento que costuma marcar as segundas metades, pese embora a qualidade sofrível dos 45 minutos finais. Exigia-se um pouco mais. Se não foi pelo resultado que nunca esteve em causa na segunda parte, o Porto tem razões para se queixar da lesão que Pepe sofreu nos instantes finais da partida. Uma infelicidade que afastará o patrão da defesa portista por 4 semanas dos relvados.
Aqueles 90 minutos sem problemas eram bons demais para serem realidade. Decorrer tudo sem problemas não é o que tem acontecido neste Porto da segunda volta. Infelizmente, mais uma peça basilar do esquema de Jesualdo Ferreira é obrigada a parar por lesão. Desta vez foi Pepe a juntar-se a Pedro Emanuel, Ibson, Meireles, Assunção, Bruno Moraes, João Paulo, Renteria e ainda Lisandro, todos entregues ao departamento médico do FCP.
Na próxima semana, Jesualdo sabe que terá de imaginar uma nova equipa. A estratégia montada para este jogo contra o Vitória de Setúbal só não resultou em pleno porque não foi possível adivinhar a lesão de Pepe. Agora até Sábado há uma nova lição para estudar, tendo em mente a revalidação do título.
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