O Porto deu, na Rotunda da Boavista, todas as voltas que poderia dar até cair desfalecido no chão....ou acordar atarantado sem perceber por que o fizera. Fazer círculos contínuos sem objectividade e não encontrar uma saída para essa monotonia foi por demais exasperante. Muito tardiamente é que surgiram laivos de lucidez que prometeram solucionar o impasse. Porém, o atordoamento foi de tal ordem que revelou-se impossível emendar a tempo os pecados que se cometeram.
No derby da Invicta, o Boavista não surpreendeu. É sabido que por muito mal que jogue durante toda a temporada há sempre uma especialíssima reserva moral para defrontar o Porto, fazendo desse jogo o clímax de toda a estação. Do outro lado, o Porto parece ficar sempre meio atónito com a postura guerreira do Boavista, como se estranhasse a existência de mais clubes a jogar com a mística que a Cidade Invicta lhes concede. Além disso, o Estádio do Bessa é sempre o protótipo perfeito para avaliar o estado de duas forças antagónicas. A um sector repleto, rebentando pelas costuras, há a contrapor uma enorme quantidade de cadeiras sem dono. Clareiras que adensam a pequenez de uma colectividade que vive para neste jogo afrontar a superioridade azul na Invicta, tal como Astérix e Obélix viviam para enfrentar os Romanos.
Depois de nos habituar a sobressaltos nos segundos períodos, o Porto inovou no processo. Entrou com um relaxamento assustador, esperando que as camisolas vencessem o jogo por si. A paixão que emanava da bancada Norte não era suficiente para os contagiar numa abordagem entusiástica do jogo. Vencer sem lutar não é certamente um predicado ligado à História do FC Porto. Para vencer é preciso lutar até à exaustão e daí é que nascem igualmente os dignos vencidos: aqueles que se sacrificam, que batalham com honra mas por infelicidade não alcançam a vitória. Ontem, apenas Helton, Anderson, Lisandro e pouco mais foram dignos vencidos. Se há ambição de querer conquistar o bicampeonato há que imperar a firme convicção de ser capaz de entrar sempre com disposição de vencer todos os jogos. Neste derby, com as suas armas, só o Boavista demonstrou esse empenho. Assim, o Boavista já conquistou o seu campeonato. O Porto tem três finais para poder dizer o mesmo. Agora não há mais desculpas. É mais do que hora de se reiterar que um Campeão é-o em todos os jogos, não apenas quando dá jeito ou apetece sê-lo. Essa é a diferença entre o Porto e o Boavista. Aos do Bessa, basta vencer um grande uma vez por temporada para assim ganhar a sua guerra. Mas nós temos de lutar bravamente em todos os jogos para ganharmos a nossa. Faltam somente três combates.Faltam só três vitórias. Que se afirme plenamente a vontade de vencermos. Que neste último ataque ao título todos sejam dignos de ser lembrados como verdadeiros Campeões. Só há um lema a seguir: vencer, vencer e vencer.
No derby da Invicta, o Boavista não surpreendeu. É sabido que por muito mal que jogue durante toda a temporada há sempre uma especialíssima reserva moral para defrontar o Porto, fazendo desse jogo o clímax de toda a estação. Do outro lado, o Porto parece ficar sempre meio atónito com a postura guerreira do Boavista, como se estranhasse a existência de mais clubes a jogar com a mística que a Cidade Invicta lhes concede. Além disso, o Estádio do Bessa é sempre o protótipo perfeito para avaliar o estado de duas forças antagónicas. A um sector repleto, rebentando pelas costuras, há a contrapor uma enorme quantidade de cadeiras sem dono. Clareiras que adensam a pequenez de uma colectividade que vive para neste jogo afrontar a superioridade azul na Invicta, tal como Astérix e Obélix viviam para enfrentar os Romanos.
Depois de nos habituar a sobressaltos nos segundos períodos, o Porto inovou no processo. Entrou com um relaxamento assustador, esperando que as camisolas vencessem o jogo por si. A paixão que emanava da bancada Norte não era suficiente para os contagiar numa abordagem entusiástica do jogo. Vencer sem lutar não é certamente um predicado ligado à História do FC Porto. Para vencer é preciso lutar até à exaustão e daí é que nascem igualmente os dignos vencidos: aqueles que se sacrificam, que batalham com honra mas por infelicidade não alcançam a vitória. Ontem, apenas Helton, Anderson, Lisandro e pouco mais foram dignos vencidos. Se há ambição de querer conquistar o bicampeonato há que imperar a firme convicção de ser capaz de entrar sempre com disposição de vencer todos os jogos. Neste derby, com as suas armas, só o Boavista demonstrou esse empenho. Assim, o Boavista já conquistou o seu campeonato. O Porto tem três finais para poder dizer o mesmo. Agora não há mais desculpas. É mais do que hora de se reiterar que um Campeão é-o em todos os jogos, não apenas quando dá jeito ou apetece sê-lo. Essa é a diferença entre o Porto e o Boavista. Aos do Bessa, basta vencer um grande uma vez por temporada para assim ganhar a sua guerra. Mas nós temos de lutar bravamente em todos os jogos para ganharmos a nossa. Faltam somente três combates.Faltam só três vitórias. Que se afirme plenamente a vontade de vencermos. Que neste último ataque ao título todos sejam dignos de ser lembrados como verdadeiros Campeões. Só há um lema a seguir: vencer, vencer e vencer.
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