Depois de três derrotas consecutivas, o Porto esmerou-se e alcançou na Ucrânia, frente ao Dinamo de Kiev, uma importante vitória que lhe permite continuar a sonhar com a Champions mas sobretudo deitar para trás uma dispensável crise de resultados.
Era uma cartada decisiva. Jesualdo Ferreira estava sob fogo cerrado e a equipa teria de catapultar-se de modo a dar a resposta que todos os adeptos exigiam: a vitória. Frente a uma valorosa equipa, o Porto conseguiu dominar o jogo, embora não tenha feito uma exibição tecnicamente portentosa. Não. O Porto jogava contra uma equipa que sofre poucos golos e que é praticamente imbatível em casa. Porém, mesmo sem os primores técnicos, os dragões tiverem pulmão e coração para desejarem mais a vitória do que os ucranianos.
O Porto assumia o jogo mas a malapata parecia querer continuar. Meireles num belo remate atirou ao poste. Contra a corrente do jogo, o Dinamo de Kiev, no primeiro remate à baliza, fez o regressado Helton ir ao fundo das redes. Todavia, o Porto soube gerir as emoções e manteve a serenidade e esforço suficientes para alcançar outro resultado que não a derrota.
Assim foi. Com muito querer, com Pelé e Hulk a dinamizarem mais o sector ofensivo, o Porto restabeleceu a igualdade. Um golo perfeitamente merecido. Na parte final, ambas as equipas partiam determinadas para fazer um golo que lhes desse o triufo. O Dinamo chegava sempre com perigo à baliza do Porto e atingiu mesmo o poste da baliza de Helton. Não há campeões sem sorte e o Porto assistia ao rodar da roda da fortuna. Foi com a estrelinha então que o Porto nos últimos minutos conseguiu uma difícil mas bela e merecida vitória. É este Porto com alma guerreira e que se bate em qualquer campo contra qualquer adversário que todos os adeptos desejam ver jogar.
1 comentário:
Esta vitória importantíssima, por todas as razões, só fará sentido, se tiver continuidade. Ganhar quando estamos apertados, para logo a seguir, voltarmos ao mesmo, não faz sentido e não resolve nada.
Assim no Domingo, a postura tem de ser a mesma e mais, o jogo de ontem, deu excelentes dicas para o treinador, definitivamente, escolher a melhor equipa.
Por exemplo: Pélé, deu mostras de ser uma boa alternativa.
Também Fernando, na lateral-direita, mostrou que pode ser alternativa, e quem sabe, se na mesma linha de Zé Bosingwa, que, lembre-se, começou a médio, o brasileiro, não virá a ser um grande lateral?
Finalmente Hulk: para mim o jovem avançado, devia jogar sempre. Tem força, tem potência, não é tosco, remata bem...tem defeitos? Claro que tem: agarra-se muito à bola, discute demasiado com os árbitros, é indisciplinado tacticamente? É, mas pode e deve corrigir tudo isso, jogando. Ele e Lisandro na frente apoiados por Lucho, Meireles, Pélé, e Rodríguez, com Helton na baliza, Fernando na direita, B.Alves e Rolando ou P.Emanuel, sem descartar Stepanov -tenho um feeling, que é um excelente central- no centro e Fucile na esquerda, é, para mim, a melhor equipa do F.C.Porto.
Um abraço
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