O Porto venceu o Arsenal e venceu o grupo G da UEFA Champions League pelo segundo ano consecutivo. Depois da derrota em Londres e do desaire caseiro frente ao Dinamo, poucos acreditariam na qualificação na Champions e muitos menos acreditavam no primeiro lugar. O que é certo é que os atletas responderam brilhantemente a esse período menos bom e merecem agora a nossa parabenização. No jogo de ontem, o Porto poderia ter construído um resultado histórico. No entanto, apesar dos golos terem sido escassos a exibição, particularmente na segunda parte, foi muito boa. O Porto, de certa forma, conseguiu apagar a má imagem que deixou em Londres. Nota de destaque para a qualidade de passe da equipa do Porto, a que não está alheia a subida de rendimento de Fernando. Rodriguez esteve igualmente endiabrado e merecia um golo pelo esforço empreendido em campo. Bruno Alves e Lisandro fizeram dois belos golos. Agora na próxima fase, dado o potencial de todos os adversários, não seria mau que calhasse ao Porto um adversário espanhol. Villarreal e Atlético de Madrid apesar de serem boas equipas estariam perfeitamente ao alcance dos portistas.
1 comentário:
Vitória justa, indiscutível, que podia ter sido por números superiores.
Foi um bonito espectáculo com duas formas e dois modelos de jogo, completamente distintos.
Na primeira-parte, o modelo do Arsenal, baseado na posse de bola, na recepção em movimento, na qualidade do passe e que está tão sistematizado, que independentemente dos jogadores, funciona sempre, levou vantagem e o resultado - 1-0 para o F.C.Porto - era injusto para os ingleses.
Na segunda-parte, impôs-se o modelo do F.C.Porto, baseado nas transições rápidas -contra-ataque.
Foi melhor o Tricampeão português, na segunda-metade, que o Arsenal na primeira e com melhor finalização, mais tranquilidade e melhor qualidade, no último passe
- como me lembrei do passe precise do Robson - podia perfeitamente, ter vingado o resultado do Emirates Stadium.
Para a melhoria significativa do F.C.Porto, contribuiu e muito, a extraordinária partida de Fernando no segundo-tempo. O jovem trinco brasileiro - bem a desarmar, mas muito mal a passar, nos primeiros 45 minutos -, que tinha sido um dos elos mais fracos e contribuído mais, para o frouxo primeiro tempo, como que sofreu uma metamorfose - isso demonstra caracter, raça, de quem não se deixa abater - embalou para uma exibição notável, carregou a equipa às costas, melhorou a qualidade do passe e foi para mim, o grande responsável pelo magnífico segundo-tempo portista.
Agora no sorteio de 19, espero que não nos saia o Chelsea, R.Madrid ou Inter. Os outros é 50/50.
Um abraço
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