O FC Porto empatou em Vila do Conde em jogo contra o Rio Ave. Os Tricampeões Nacionais somaram o segundo empate consecutivo em tantas partidas disputadas fora de casa. Frente a um adversário recém-chegado ao escalão principal exigia-se muito mais dos jogadores orientados por Jesualdo Ferreira.
O Porto que entrou ontem no Estádio dos Arcos foi o antónimo do que entrara no jogo contra o Fenerbahçe. A apatia apoderou-se da equipa desde o minuto inicial e assim continuou até ao intervalo. Pode dizer-se que o Porto deu meio-jogo de avanço ao Rio Ave para que pudesse fazer o que mais queria: defender com o Porto longe da sua baliza.
Na segunda parte o Porto melhorou. Aí sim teve mais domínio de jogo, criou oportunidades, enfim, acordou. Porém, já só restavam 45 minutos para se jogar. Paiva, o melhor em campo, impediu que as oportunidades criadas pelo Porto se traduzissem em golos. Na sequência de um grande pontapé de Bruno Alves a bola bate no poste e Gaspar toca na bola com o braço. Uma clara grande penalidade não assinalada que poderia garantir a vitória do Porto. Também não se percebeu muito bem os motivos que levaram a que só um jogador do Rio Ave fosse amarelado. Apesar das oportunidades para marcar, o Porto ficou em branco.
Não obstante o desempenho fraco do árbitro, o Porto deveria ter feito muito mais para assegurar os três pontos. A equipa reclamou no final do jogo da Champions League que não merecia ter ouvido assobios mas já deveria saber que os adeptos não toleram a falta de empenho. Se já com o Fenerbahçe a equipa adormeceu durante alguns períodos do jogo, ontem sucedeu o mesmo na primeira parte. A bola está agora do lado da equipa que tem de se esforçar mais para recuperar posição na tabela e também tem de recuperar a confiança dos adeptos. Quatro pontos perdidos em três jogos na Liga não é um pecúlio nada famoso e em nada condiz com o estatuto de um Tricampeão Nacional. Acordem, rapazes!
1 comentário:
60 minutos miseráveis, do pior que tenho visto e eu já vi muita coisa. Depois, 30 minutos melhores, porque o R.Ave deu o estouro e deixou de atacar.Mas, mesmo no melhor período a exibição foi confusa, trapalhona, com vários jogadores no mesmo lado - houveram jogadas do lado esquerdo com Lino, C.Rodríguez e Lisandro todos juntos e ninguém na área para finalizar - e ninguém capaz de encontrar as melhores soluções, para marcar apenas um golinho.Já tinha sido assim na Luz quando o Benfica recuou.
Árbitro errou de facto,mas desculpar-mo-nos com esse erro, é redutor, é fazer, o que fazem os Chorinhas Clube de Portugal e é para sacudir a água do capote.
Equipa cansada?!...O F.C.porto tem um orçamento 30 vezes superior ao do R.Ave se aqueles estavam cansados, jogavam outros que é para isso que temos planteis de 25 jogadores. Se eles não servem, se estão lá apenas para fazer número, então está alguma coisa mal.
Depois das criticas aos assobios, os profissionais do Porto perderam a oportunidade de "dizerem", com uma vitória e uma exibição normal, que os adeptos tinham sido injustos.
O que faz um treinador quando tem um jogador super-moralizado como estava Lino? Mete-o no banco?
Não é caso para atirar a toalha, mas é caso para reagir em voz alta contra a pobreza franciscana da exibição portista.
Um abraço
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