O Porto continua o seu passeio na Liga portuguesa. O Sport Lisboa e Benfica não foi humilhado em campo, mas já o tinha sido na véspera quando os adeptos do próprio clube se insurgiram contra os atletas e contra toda a estrutura directiva. Em ritmo descontraído, em demasia até, o Porto venceu o seu maior rival graças a um argentino que não admite um jogo sem uma entrega total. Mais uma vez, gracias, Lisandro López!
Ao contrário do Benfica-Porto da primeira volta, o Benfica entrou no relvado do Dragão em nítido estado de morbidez. A meio da semana o Sporting cilindrou o Benfica com uma mão cheia de golos e naturalmente os níveis anímicos do SLB andam pelas relvas da amargura. Pior terão ficado os atletas do Benfica quando após o apito inicial de Bruno Paixão os adeptos do Porto brindaram cada passe efectuado pelos jogadores portistas com um provocatório e estridente «olé». Em cenário de festa, o Benfica prestava-se a ser o bombo da dita cuja.
O Porto mostrava-se um pouco expectante em relação àquilo que o SLB faria no terreno de jogo. Dito de outra forma, os Tricampeões de Portugal pareciam querer saborear o momento das duas equipas, que se situam nos antípodas. Um Porto confiante, vencedor, sereno, contra um Benfica derrotado, conturbado e com a moral quebrada em pequeninos cacos. Era bastante previsível que se o Porto apertasse a defesa encarnada rapidamente conseguia chegar ao golo. Lisandro López, com um labor do mais requintado possível, mostrou que ainda era perfeitamente exequível abrir mais umas quantas feridas na pútrida alma benfiquista.
Detendo alguma posse de bola, estranhamente deliberada pelo Porto, o Benfica chegava à baliza de Helton, mas a forma como tentava finalizar os seus ataques era sofrível. Se fosse outra equipa, eu confessava que metia dó! Assim, abstenho-me. Afirmo, contudo, que Rui Costa é o último fio de luz de uma equipa que cada vez mais tem como código postal as trevas. Mesmo em toada lenta, o Porto exibia a sua superioridade. No entanto, nas bancadas, todos queriam que o Porto desse o máximo de si para fazer deste jogo uma lição de futebol totalmente gratuita para os benfiquistas. A primeira parte do Porto ficou aquém das expectativas. Pedia-se um Porto que jogasse como se do jogo do título se tratasse, pois um clássico é sempre um campeonato a vencer dentro do próprio campeonato.
Na segunda parte, a atitude do Porto mudou para melhor. Ainda assim, foi o Benfica o primeiro a criar perigo, por intermédio de Rodriguez. A partir daí o Porto estabilizou o jogo e a equipa quarta classificada do campeonato português raramente teve o ensejo de alvejar a baliza de Helton. O “super” Nuno Gomes nem um remate conseguiu fazer durante todo o jogo!!! Na senda desse domínio total do Porto, seria Lisandro López a dar a estocada final num Benfica totalmente descrente, desarticulado e de cócoras perante o Tricampeão de Portugal. Binya não perdeu a oportunidade de mostrar a sua ira derrotista e acumulou mais um par de cartões amarelos. “Escola Petit” no seu melhor, não haja dúvida.
Umas notas para o herói deste jogo e da época portista: Lisandro López. O argentino fez dois golos perfeitamente justificados. Se havia alguém que merecia marcar neste jogo era Lisandro López. Para lá da assinatura dos golos, ficou na retina o roubo de bola que efectuou a Rodriguez. Lisandro López saiu da sua posição de 9, desceu em sprint ao meio-campo do Porto, abeirou-se de Rodriguez e disse-lhe «já foste!». Uma atitude fantástica de Lisandro, que lhe valeu o aplauso eufórico da multidão portista. O roubo de bola foi celebrado como se de um golo se tratasse. Era esta a atitude que todos os adeptos portistas queriam da equipa! Perdura ainda a imagem de Lisandro imperial com a bola nos pés, com Rodriguez caído por terra e com os jogadores das duas equipas embasbacados com a paixão pelo jogo e pela sede de vitória deste hincha do Racing da Argentina, mas que, cada vez mais, demonstra ter “coração de dragão”!
P.S.: Em vez de chamar a polícia, não será melhor o Benfica chamar o INEM para socorrê-lo? Foge, Luís Filipe Vieira, foge!!! Vêm aí os No Name Boys para te "devolver" o bilhete do Dragão....
O Porto mostrava-se um pouco expectante em relação àquilo que o SLB faria no terreno de jogo. Dito de outra forma, os Tricampeões de Portugal pareciam querer saborear o momento das duas equipas, que se situam nos antípodas. Um Porto confiante, vencedor, sereno, contra um Benfica derrotado, conturbado e com a moral quebrada em pequeninos cacos. Era bastante previsível que se o Porto apertasse a defesa encarnada rapidamente conseguia chegar ao golo. Lisandro López, com um labor do mais requintado possível, mostrou que ainda era perfeitamente exequível abrir mais umas quantas feridas na pútrida alma benfiquista.
Detendo alguma posse de bola, estranhamente deliberada pelo Porto, o Benfica chegava à baliza de Helton, mas a forma como tentava finalizar os seus ataques era sofrível. Se fosse outra equipa, eu confessava que metia dó! Assim, abstenho-me. Afirmo, contudo, que Rui Costa é o último fio de luz de uma equipa que cada vez mais tem como código postal as trevas. Mesmo em toada lenta, o Porto exibia a sua superioridade. No entanto, nas bancadas, todos queriam que o Porto desse o máximo de si para fazer deste jogo uma lição de futebol totalmente gratuita para os benfiquistas. A primeira parte do Porto ficou aquém das expectativas. Pedia-se um Porto que jogasse como se do jogo do título se tratasse, pois um clássico é sempre um campeonato a vencer dentro do próprio campeonato.
Na segunda parte, a atitude do Porto mudou para melhor. Ainda assim, foi o Benfica o primeiro a criar perigo, por intermédio de Rodriguez. A partir daí o Porto estabilizou o jogo e a equipa quarta classificada do campeonato português raramente teve o ensejo de alvejar a baliza de Helton. O “super” Nuno Gomes nem um remate conseguiu fazer durante todo o jogo!!! Na senda desse domínio total do Porto, seria Lisandro López a dar a estocada final num Benfica totalmente descrente, desarticulado e de cócoras perante o Tricampeão de Portugal. Binya não perdeu a oportunidade de mostrar a sua ira derrotista e acumulou mais um par de cartões amarelos. “Escola Petit” no seu melhor, não haja dúvida.
Umas notas para o herói deste jogo e da época portista: Lisandro López. O argentino fez dois golos perfeitamente justificados. Se havia alguém que merecia marcar neste jogo era Lisandro López. Para lá da assinatura dos golos, ficou na retina o roubo de bola que efectuou a Rodriguez. Lisandro López saiu da sua posição de 9, desceu em sprint ao meio-campo do Porto, abeirou-se de Rodriguez e disse-lhe «já foste!». Uma atitude fantástica de Lisandro, que lhe valeu o aplauso eufórico da multidão portista. O roubo de bola foi celebrado como se de um golo se tratasse. Era esta a atitude que todos os adeptos portistas queriam da equipa! Perdura ainda a imagem de Lisandro imperial com a bola nos pés, com Rodriguez caído por terra e com os jogadores das duas equipas embasbacados com a paixão pelo jogo e pela sede de vitória deste hincha do Racing da Argentina, mas que, cada vez mais, demonstra ter “coração de dragão”!
P.S.: Em vez de chamar a polícia, não será melhor o Benfica chamar o INEM para socorrê-lo? Foge, Luís Filipe Vieira, foge!!! Vêm aí os No Name Boys para te "devolver" o bilhete do Dragão....
3 comentários:
Além dos dois golos que o Lisandro marcou, fica também na memória aquela corrida atrás do jogador do benfica e o corte limpo onde saiu a jogar com a bola. Simplesmente foi fenomenal.
Abraço
obrigado pelo reconhecimento...
www.c95matosinhos.blogspot.com
www.colectivo95.com
O Presidente disse tudo;inegociável!
É um jogador à Porto e tem de ser à volta dele de Lucho, Bruno Alves que tem de ser montada a equipa da próxima época.
Um abraço
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