segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Embrulha, Coentrão!

O Porto venceu o Rio Ave e manteve a liderança da Liga mas apanhou um grande susto. Mais uma vez, os jogadores portistas jogaram bem na primeira-parte e criaram bastantes oportunidades mas só alcançaram o golo de grande penalidade. A segunda metade do Porto foi a do costume no Dragão: fraca. Com isso, o Porto teve de suar as estopinhas para atingir uma vitória que se assemelhava difícil depois de Coentrão empatar a partida. O ritmo em que o Porto jogou a segunda-parte é inaceitável. Teoricamente o Porto deveria ter vencido o Rio Ave com mais à-vontade mas a forma como encara os jogos no Dragão, tentando gerir vantagens mínimas e desperdiçando oportunidades atrás de oportunidades, não lhe permite que tal aconteça. Depois do empate do Rio Ave, aí sim o Porto arregaçou as mangas e foi à luta e correu e fez circular a bola com velocidade. É isso que se exige aos profissionais do Porto em todos os jogos! Nenhum adepto quer poupanças no que respeita ao campeonato nacional. Deve-se jogar sempre nos limites. Destaque para Farias que foi o melhor em campo estando directamente relacionado com os três golos do Porto. Nota ainda para os gestos provocatórios e inaceitáveis de Fábio Coentrão direccionados ao público portista aquando do golo do empate. Assim, obscenamente todos os portistas lhe dedicarão certamente esta vitória!

18ª Jornada da Liga: FC Porto 3-1 Rio Ave

Estádio do Dragão, Porto

34 808 espectadores










FC Porto: Helton; Fucile (Tomás Costa, 46’), Rolando, Bruno Alves e Cissokho (Lisandro, 73’); Fernando, Raul Meireles e Lucho «cap.»; Hulk, Farías e Mariano (Rodriguez, 58’).

Treinador: Jesualdo Ferreira

Rio Ave: Paiva; Miguel Lopes, Gaspar, Bruno Mendes e Rogério Matias; Niquinha «cap.», Delson, Livramento (Tarantini, 70’) e Fábio Coentrão (Edson, 77’); Evandro (Candeias, 46’) e Yazalde.

Treinador: Carlos Brito

Marcadores: 1-0, Lucho (36m, g.p.); 1-1, Fábio Coentrão (71m); 2-1, Farias (86m); 3-1, Farias (89m)

Disciplina: cartão amarelo a Cissokho (5 min), Gaspar (35 min), Farías (39 min), Delson (46 min), Niquinha (53 min), Tomás Costa (60 min), Candeias (60 min), Fábio Coentrão (71 min) e Rogério Matias (87 min).

Melhor em campo: Ernesto Farias

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Justo

O Porto empatou com o Benfica no clássico de ontem. Num jogo nem sempre bem jogado, não faltou todavia intensidade e emoção. A fasquia do lado do Porto estava elevada em virtude de jogar em casa e de ter descansado na Taça da Liga. Embora a estratégia benfiquista estivesse bem montada a nível defensivo, o Porto entrou forte e criou, pelo menos, três boas situações de golo na primeira-parte. Mais uma vez, se revelou o estranho défice portista em marcar no Dragão. Quase em cima do intervalo, seria o Benfica através de canto, uma jogada mais do que previsível, a fazer o golo. Yebda totalmente solto cabeceou para o fundo da baliza de Helton. Uma injustiça para o Porto. Na segunda-parte, o Benfica continuava a ocupar bem os espaços, o Porto sentiu as crónicas dificuldades em atacar pelas laterais e parecia que só alcançaria o golo através de um lance de bola parada. Assim foi. Lucho encarregado da conversão de um penalty forçado ofereceu o júbilo ao público portista. O mais irónico é que Lucho havia sofrido um penalty claríssimo na primeira-parte a que o árbitro fez "vista grossa". Teoria da compensação, dirão alguns. O clássico terminaria assim. Este foi talvez o clássico mais pobre qualitativamente dos últimos anos. O resultado afigura-se justo, pela determinação portista, pelo coração com que jogou na segunda metade, e pela forma como o Benfica soube estar no relvado, bem posicionado, com Aimar a pautar o ritmo de jogo que mais convinha aos lisboetas. Esperava-se mais do Porto é certo, mas dadas as circunstâncias do jogo o resultado não é mau e o Porto continua na frente da tabela classificativa.

17ª Jornada da Liga: FC Porto 1-1 SL Benfica

Estádio do Dragão, Porto

50 110 espectadores








FC Porto: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Cissokho; Lucho «cap», Fernando e Raul Meireles (Mariano, 65’); Lisandro (Farias, 87’), Hulk e Rodriguez.

Treinador: Jesualdo Ferreira

SL Benfica: Moreira; Maxi Pereira, Luisão «cap», Sidnei e David Luiz; Ruben Amorim, Yebda, Katsouranis e Reyes (Nuno Gomes, 86’); Aimar (Carlos Martins, 90’) e Suazo (Di Maria, 61’).

Treinador: Quique Flores

Marcadores: 0-1, Yebda (45m); 1-1, Lucho (72m, g.p.)

Disciplina: cartão amarelo a Fernando (50m), Maxi Pereira (51m), Katsouranis (63m) e Yebda (70m).

Melhor em campo: Aimar

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A exibição possível

O Porto foi eliminado pelo Sporting da Taça da Liga. Apenas a um passo da final, o Porto até começou bem mas as diferenças entre as duas equipas acentuaram-se na segunda-parte. Com uma equipa alternativa composta por jogadores menos utilizados onde até houve estreias, o Porto deu a réplica possível. Creio que se não fosse a infantilidade de Sapunaru, qual "sapinhu" feio, o Porto podia ter dado mais trabalho ao Sporting. Ainda assim, Jesualdo Ferreira fez bem em rodar a equipa uma vez que os objectivos primordiais do Porto centram-se no campeonato, Taça de Portugal e Champions League.

Taça da Liga: Sporting 4-1 FC Porto

Estádio de Alvalade XXI, Lisboa











Sporting: Tiago; Pedro Silva, Tonel, Polga e Grimi; Adrien Silva, João Moutinho «cap.», Izmailov e Romagnoli (Pereirinha, 64’); Postiga (Derlei, 64’) e Vukcevic (Rochembach, 79’).

Treinador: Paulo Bento

FC Porto: Nuno; Sapunaru (Diogo Viana, 71’), Stepanov, Pedro Emanuel e Benítez; Andrés Madrid (Ivo Pinto, 88’), Tomás Costa e Guarin; Tarik Sektioui (Josué, 71’), Farías e Mariano.

Treinador: Jesualdo Ferreira

Marcadores: 0-1, Tarik (9m); 1-1, Romagnoli (36m, g.p.); 2-1, Romagnoli (48m, g.p.); 3-1, Derlei (66m); 4-1, Derlei (80m)

Disciplina: cartão amarelo para Postiga (19m), Benítez (37m), Tarik Sektioui (53m), Tonel (60m), Pedro Emanuel (69m) e Adrien Silva (83m).

Melhor em campo: Vukcevic

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Nortada em Lisboa

O Porto reassumiu o primeiro lugar da Liga, após a vitória em Belém. Entrando a todo o gás, o Porto dominou o Belenenses e fez dois golos praticamente seguidos. Ficou a sensação de que o Porto poderia ter resolvido o jogo logo na primeira-parte, caso tivesse tido o engenho de realizar todas as situações de golo de que dispôs. Porém, o Belém soube reagir e reduziu a diferença no marcador para apenas um golo, dando a margem mínima para o Porto manobrar. Na segunda-parte o Porto tentou ocupar bem os espaços no terreno de modo a gerir com eficiência a partida. O que é certo é que o Belenenses foi insistente na procura do empate e dificultou sempre a tarefa ao Porto. Quase no final do jogo, Lucho desfez o sonho do Belém em empatar a partida pois marcou o terceiro golo portista em Lisboa. Em suma, a entrada fulgurante do Porto deveria ter servido para que tudo se tornasse mais fácil para os Tricampeões Nacionais. Ainda assim, o objectivo foi cumprido pois era crucial vencer no Restelo antes de se receber o SL Benfica para a Liga. Destaque para o ridículo primeiro cartão amarelo mostrado a Fucile ainda na primeira-parte do jogo!

16ª Jornada: Belenenses 1-3 FC Porto

Estádio do Restelo, Lisboa









Belenenses: Júlio César; Cândido Costa (Ávalos, 30’), Rodrigo Arroz, Carciano e Tininho; Diakité, Mano, Silas «cap.» e José Pedro; Wender (Saulo, 30’) e Marcelo (Roncatto, 65’).

Treinador: Jaime Pacheco

FC Porto: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Cissokho; Fernando, Raul Meireles (Guarin, 80’) e Lucho «cap.»; Mariano (Farías, 64’), Hulk (Lisandro, 85’) e Rodríguez.

Treinador: Jesualdo Ferreira

Marcadores: 0-1, Hulk (20m); 0-2, Rodriguez (23m); 1-2, Saulo (35m); 1-3, Lucho (86m)

Disciplina: cartão amarelo a Saulo (35 min), Fucile (39 e 89 min), Rodríguez (52 min), Cissokho (74 min), Diakité (84 min); cartão vermelho a Fucile (89 min).

Melhor em campo: Hulk