quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Apurados!

O Porto ganhou no inferno de Istambul e apurou-se para os oitavos-de-final da UEFA Champions League. Os jogadores portistas alcançaram assim uma das metas mínimas a que se propunham no início da temporada. Num jogo onde foi quase sempre dominador, o Porto poderia ter ampliado a contagem. O Fener, por seu turno, foi uma equipa longe daquela que na época passada fez sensação nesta prova. Muitos passes falhados, bolas perdidas, pouca dinâmica ofensiva. O Porto foi sempre uma equipa mais organizada, mais equilibrada, onde se destacou Lisandro López pelos golos que marcou e pelo trabalho em prol do colectivo.

Champions League Grupo G: Fenerbahçe 1-2 FC Porto

Estádio Sukru Saraçoglu, Istambul










Fenerbahçe: Volkan Demirel; Gokhan Gonul (Yilmaz), Yasin Çakmak, Edu Dracena e Roberto Carlos; Josico e Emre (Kazim Kazim, 46’); Deivid, Alex «cap.» e Ugur Boral; Guiza.

Treinador: Luis Aragonés

FC Porto: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Pedro Emanuel «cap.»; Fernando, Tomás Costa (Guarin, 61’) e Raul Meireles; Lisandro Lopez, Hulk (Pelé, 79’) e Rodríguez (Mariano, 74’).

Treinador: Jesualdo Ferreira

Marcadores: 0-1, Lisandro (18m); 0-2, Lisandro (28m); 1-2, Kazim Kazim (63m)

Disciplina: Cartão amarelo a Emre (25m), Fernando (32m), Yasin Çakmak (38m), Ugur Boral (72m), Edu Dracena (86m) e Gokhan Gonul (90m).

Melhor em campo: Lisandro López

domingo, 16 de novembro de 2008

Passaram-se 5 anos...

... mas o charme e o esplendor continuam irresistíveis! Parabéns, Estádio do Dragão.

Contra o Vitória, vencer, vencer, vencer...

O Porto venceu o Guimarães, regressando assim às vitórias na Liga. O Porto foi indubitavelmente a melhor equipa em campo, podendo o Guimarães sorrir por não ter transportado mais golos na bagagem até à Cidade-Berço.

O Porto teve uma entrada de dragão. Logo nos instantes iniciais, o Porto atacava com toda a energia a bola quando esta estava na posse dos vitorianos. Esta toada fazia antever que o Porto procuraria marcar o mais cedo possível. As oportunidades foram surgindo mas não se concretizaram. Injustamente. O Guimarães defendia a todo o custo e já em plena primeira parte Nilson aproveitava para queimar tempo nas reposições da bola em jogo. O Vitória não fez absolutamente nada que incomodasse Helton na primeira parte. Limitava-se a ganhar faltas junto à área de modo a poder beneficiar desses lances de bola parada.

Ao intervalo, o nulo persistia. O Guimarães pretendia ter mais posse de bola mas essa estratégia foi sendo anulada pelo pressing portista. Houve um elemento preponderante no meio-campo do Porto: Fernando. Que bem que jogou, antecipando-se sempre aos adversários que lhe apareciam na frente e entregando sempre a bola em perfeitas condições aos companheiros e de uma forma lesta. O bom futebol portista merecia pois golos. Lisandro fez o primeiro aos 66 minutos e Farías fechou a contagem quando o cronómetro marcava 88 minutos. Felicidade total entre as hostes portistas e debandada (quase) geral dos adeptos vitorianos presentes no Estádio do Dragão.

O Porto vem melhorando o seu jogo e a esse facto não está alheia a forma mais eficaz como o Porto defende. Fucile garante uma enorme segurança e garra na defesa e Fernando tem vindo a subir de forma e parece cada vez mais integrado na equipa. No cômputo geral, foi um bom jogo do Porto, que indiscutivelmente justificou o triunfo. O Guimarães decepcionou enormemente. Este Vitória não tem nada a ver com aquele do ano passado. Será que o Alan faz assim tanta falta? Ou este ano dariam jeito João Paulo e Luís Aguiar no plantel vimaranense? Só os incautos julgavam que se fazia mal ao Porto e ficava tudo na mesma. Aprendam!

sábado, 15 de novembro de 2008

8ª Jornada da Liga: FC Porto 2-0 Guimarães

Estádio do Dragão, Porto

37 410 espectadores











FC Porto: Helton; Sapunaru (Lino, 67’), Rolando, Bruno Alves e Fucile (Pelé, 89’); Fernando, Raul Meireles e Lucho «cap.»; Sektioui (Farías, 46’), Lisandro e Rodríguez.

Treinador: Jesualdo Ferreira

Guimarães: Nilson; Andrezinho, Moreno, Gregory e Momha; Flávio Meireles «cap.», João Alves (Jean Coral, 81’), Fajardo (Carlitos, 69’), Desmarets e Nuno Assis; Douglas (Roberto, 55’).

Treinador: Manuel Cajuda

Marcadores: 1-0, Lisandro (66m); 2-0, Farías (88m)

Disciplina: nada a assinalar

Melhor em campo: Fernando

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Obrigado, Porto!

O Porto eliminou o Sporting em Alvadade em jogo a contar para a Taça de Portugal. Depois de um jogo electrizante, jogado com muita emoção, o desempate foi decidido nas grandes penalidades. A sorte que há uns tempos parecia andar arredada protegeu agora o Porto.

Depois da briosa vitória em Kiev e de todo o desgaste que a longa viagem provocou, o Porto não conseguiu realizar uma boa primeira parte no jogo de ontem. O Sporting era uma equipa mais determinada sobre a bola, conseguia o controlo do jogo e criava perigo sempre que chegava à baliza de Helton. Numa jogada confusa, Liedson aproveitou os erros defensivos do Porto para fazer o primeiro golo do jogo.

Na segunda parte, o Porto conseguiu equilibrar a contenda e ser melhor em alguns períodos do jogo. Numa jogada individual fantástica, Hulk deliciou os portistas ao concretizar o golo que originou o empate. Até aos 90 minutos ambas as equipas procuraram o golo mas teve de se recorrer ao prolongamento. Com mais meia-hora também nada se decidiu. Nos penalties, Helton foi o herói e ofereceu ao FC Porto a passagem à ronda seguinte da Taça de Portugal.

O Sporting caiu perante o FC Porto, depois de ter vencido as duas últimas edições da Taça de Portugal. Na última final havia mesmo batido o Porto. Agora os dragões conseguiram vingar, de certa forma, essa derrota e colocar fora da competição um concorrente directo na corrida pela vitória deste troféu. Deste modo, o Porto alcançou os seus objectivos de seguir em frente, mantendo intactas as ambições de vencer a Taça de Portugal. O Porto não foi tecnicamente brilhante, mas revelou alma, coragem e trabalhou arduamente para dar uma grande alegria aos seus adeptos. Após um período conturbado, particularmente no campeonato, as vitórias em Kiev e em Alvalade espera-se que signifiquem o regresso à normalidade no FC Porto.

Taça de Portugal: Sporting 1-1 FC Porto (4-5, após g.p.)

Estádio José Alvalade XXI, Lisboa


Sporting: Rui Patrício; Abel, Caneira, Polga e Miguel Veloso; Rochemback; João Moutinho, Romagnolli (Pedro Silva, 65’) e Izmailov (Tiuí, 119’); Postiga (Djaló, 82’) e Liedson.

Treinador: Paulo Bento

FC Porto: Helton; Fucile (Lino, 100’), Rolando, Bruno Alves e Pedro Emanuel «cap»; Lucho, Fernando e Raul Meireles (Rodriguez, 55’); Lisandro, Hulk e Mariano (Tomás Costa, 46’).

Treinador: Jesualdo Ferreira

Marcadores: 1-0, Liedson (28m); 1-1, Hulk (58m)

Disciplina: cartão amarelo Bruno Alves (36m), Pedro Emanuel (41m e 82m), Lucho (47m), Caneira (54m e 67m), Polga (64m), Hulk (67m e 117m), Liedson (72m), Pedro Silva (75m), Miguel Veloso (102m), Abel (113m), Helton (120m); cartão vermelho a Caneira (67m), Pedro Emanuel (82m), Hulk (117m).

Melhor em campo: Helton

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Balão de Oxigénio

Depois de três derrotas consecutivas, o Porto esmerou-se e alcançou na Ucrânia, frente ao Dinamo de Kiev, uma importante vitória que lhe permite continuar a sonhar com a Champions mas sobretudo deitar para trás uma dispensável crise de resultados.

Era uma cartada decisiva. Jesualdo Ferreira estava sob fogo cerrado e a equipa teria de catapultar-se de modo a dar a resposta que todos os adeptos exigiam: a vitória. Frente a uma valorosa equipa, o Porto conseguiu dominar o jogo, embora não tenha feito uma exibição tecnicamente portentosa. Não. O Porto jogava contra uma equipa que sofre poucos golos e que é praticamente imbatível em casa. Porém, mesmo sem os primores técnicos, os dragões tiverem pulmão e coração para desejarem mais a vitória do que os ucranianos.

O Porto assumia o jogo mas a malapata parecia querer continuar. Meireles num belo remate atirou ao poste. Contra a corrente do jogo, o Dinamo de Kiev, no primeiro remate à baliza, fez o regressado Helton ir ao fundo das redes. Todavia, o Porto soube gerir as emoções e manteve a serenidade e esforço suficientes para alcançar outro resultado que não a derrota.

Assim foi. Com muito querer, com Pelé e Hulk a dinamizarem mais o sector ofensivo, o Porto restabeleceu a igualdade. Um golo perfeitamente merecido. Na parte final, ambas as equipas partiam determinadas para fazer um golo que lhes desse o triufo. O Dinamo chegava sempre com perigo à baliza do Porto e atingiu mesmo o poste da baliza de Helton. Não há campeões sem sorte e o Porto assistia ao rodar da roda da fortuna. Foi com a estrelinha então que o Porto nos últimos minutos conseguiu uma difícil mas bela e merecida vitória. É este Porto com alma guerreira e que se bate em qualquer campo contra qualquer adversário que todos os adeptos desejam ver jogar.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Champions League Grupo G: Dinamo Kiev 1-2 FC Porto

Estádio Valeri Lobanovskiy, Kiev

Dinamo Kiev: Bogush; Betão, Diakhate, Mikhalik e Nesmachniy «cap.»; Eremenko, Vukojevic, Ghioane (Bangoura, 60’) e El Kaddouri; Aliyev e Milevskiy.

Treinador: Yuri Semin

FC Porto: Helton; Sapunaru (Pelé, 68’), Rolando, Bruno Alves e Pedro Emanuel «cap.» (Lino, 78’); Fernando, Lucho González e Raul Meireles; Sektioui (Hulk, 46’), Lisandro Lopez e Rodríguez.

Treinador: Jesualdo Ferreira

Marcadores: 1-0, Milevskiy (21m); 1-1, Rolando (68m); 1-2, Lucho (90m)

Disciplina: Cartão amarelo a El Kaddouri (31m), Pedro Emanuel (57m), Hulk (58m), Rodriguez (84m) e Lucho González (87 e 90m); cartão vermelho a Lucho por acumulação.

Melhor em campo: Fernando

domingo, 2 de novembro de 2008

E agora, Porto?

O Porto perdeu pela terceira vez consecutiva. Este dado é alarmante! Quando se esperava que fosse dada uma resposta firme e determinada aos adeptos, eis que surge mais uma desilusão. A equipa entra em campo sem confiança, os jogadores parecem à deriva, não conseguem marcar golos e ainda sofrem golos infantis. A derrota contra o Leixões já evidenciava que o copo estava a transbordar e agora com mais uma derrota não parece que haja mais paciência nem tolerância com Jesualdo Ferreira. No mínimo, o treinador portista deveria sentir-se envergonhado com tudo isto e ter colocado o seu lugar à disposição. Em primeiro lugar está o clube! São muitas as razões para este descalabro. Ou o cenário se altera radicalmente nos próximos jogos, que serão difíceis, ou Jesualdo Ferreira deverá abandonar o clube, sob pena de o Porto ficar irremediavelmente afastado da conquista de troféus. É pois com expectativa que se aguarda se Jesualdo Ferreira e os jogadores conseguem deixar esta fase má. E convém esclarecer que não é por falta de apoio e de paciência dos adeptos que o clube se encontra nesta situação. Que os jogadores pensem mais nos adeptos quando entram em campo e que respeitem o seu apoio e os sacrifícios que muitos deles fazem para assistir ao vivo a um jogo do clube do seu coração.

7ª Jornada da Liga: Naval 1-0 FC Porto

Estádio José Bento Pessoa, Figueira da Foz











Naval: Peiser; Carlitos, Paulão «cap.», Diego Ângelo e Daniel (Godemeche, 59’); Lazaroni, Baradji e Alex; Davide (Michel, 77’), Bolívia e Marinho.

Treinador: Ulisses Morais

FC Porto: Nuno; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves e Benítez (Hulk, 45’); Fernando, Raul Meireles, Tomás Costa (Pelé, 71’) e Lucho «cap.»; Rodríguez (Tarik, 59’) e Lisandro.

Treinador: Jesualdo Ferreira

Marcadores: 1-0, Daniel (54m)

Disciplina: Cartão amarelo a Lazaroni (70 min) e Pelé (90 min).

Melhor em campo: Paulão